Sugiro que você leia os textos anteriores a respeito de Modéstia, antes de ler este, pra que você possa entender a discussão proposta...
Na verdade, os textos que estou postando inicialmente sobre Modéstia são textos um pouco antigos, os quais postei no meu blog principal (http://www.sonhandocontramao.blogspot.com/), porém resolvi reuní-los todos aqui no "Mulheres Virtuosas". Justamente por isso, como eles estão organizados numa sequencia cronológica, o mais indicado é que eles sejam lidos na ordem... De qualquer forma, fique à vontade!
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Bom, na verdade, vou falar um pouco o que penso, pessoalmente, a respeito de Modéstia. Ou seja, não vou falar de coisas que acho que sejam regras ou qualquer forma de legalismo, afinal de nada servem regras se não há a motivação correta em seu coração. Todas as coisas precisam começar primeiro em nossos corações, para depois se tornarem verdadeiras e válidas exteriormente.
Domingo passado eu estava no culto e ouvi uma passagem bíblica que, instantaneamente, me remeteu à nossa discussão sobre modéstia e me deixou muito feliz, porque é exatamente o que penso a respeito, não apenas sobre modéstia mas sobre todo e qualquer sacrifício ou decisão árdua que precisamos tomar para vivermos o caráter e a vontade de Deus em nossas vidas. Esse versículo é muito conhecido para os momentos de oferta, e eu nunca havia entendido a sua profundidade além disso, mas ela realmente é bem mais profunda:
I Coríntios 9. 6-7: “E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade (obrigação); porque Deus ama a quem dá com alegria”.
Eu acredito que isso resuma tudo: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por obrigação”. Não se trata de regras que nós devemos seguir, mas do quanto iremos oferecer de nós mesmos, e do quanto ceifaremos a partir daí.
Falando um pouco sobre os comentários do último post...
Quando eu era adolescente, antes de entender o chamado de Deus pra minha vida e a minha verdadeira Identidade como Filha de Deus, eu me preocupava muito em “me sentir bonita”. Queria sempre ser admirada por minha “beleza física”, e me sentia muito bem ao pensar que as pessoas (principalmente os rapazes) ficavam observando minha aparência física. Isso me influenciava na escolha de minhas roupas e também muito em meu comportamento, em minha forma de me relacionar com os rapazes e na imagem que eu tinha de mim mesma.
Hoje penso de uma forma completamente diferente. Não sei exatamente desde quando meu pensamento mudou, mas acredito que tenha sido desde quando aceitei Jesus, o momento em que minha Identidade foi restaurada, em que entendi que não precisava ficar procurando ser como as pessoas esperavam que eu fosse e que eu era muito importante pro Senhor, a Sua Filha preciosa. Hoje, com toda a sinceridade, a última coisa que quero são os olhares de rapazes observando minha “beleza”. Hoje não preciso, e nem quero, me sentir “bonita”, no que diz respeito ao meu jeito de me vestir, ou à maquiagem ou coisas referentes a aparência física. É claro que ultimamente, desde quando tomei conhecimento sobre Modéstia e tenho sido ministrada nesse assunto, isso tem ficado ainda mais forte em meu coração. Mas, graças a meu Senhor, tenho entendido que não preciso “ser” ou parecer “bonita”, aparentemente, aos olhos das pessoas, especialmente dos rapazes, o que preciso (e desejo) é ser reconhecida por meus valores, meus ideais, meu caráter como filha e serva de Deus. Eu simplesmente detesto quando sequer imagino que algum rapaz está olhando para mim e observando minha aparência física. Isso me deixa completamente abalada. Não gosto disso! Não gosto de ser olhada dessa forma! Não quero que nenhum rapaz me olhe assim.
Acho que em função disso meu jeito de vestir é muito, digamos, “largado”. =P~ No meu dia a dia, nas atividades rotineiras, eu não sou de me arrumar muito, não costumo “me produzir” demais, muitas vezes ando até meio “bagunçada”. =P~ Isso chega a ser meio hilário algumas vezes pela forma como as pessoas nos olham com desdém em função da roupa que estamos usando ou da forma como nos “produzimos”. Eu só faço rir!!! Na verdade, muitas vezes rio muito, como quando estou numa loja chick e todo mundo fica olhando porque não estou toda arrumada como todo mundo! hahaha... De certa forma, acho que me visto assim, de uma forma meio “desligada”, até certo ponto para impactar e confrontar mesmo essa cultura em que somos avaliados pela nossa aparência, como se fossemos melhores ou piores de acordo com a “beleza” ou pompa de nossas roupas. Mas também é uma forma de me proteger, de fazer o possível para não atrair olhares errados para mim, de que as pessoas me enxerguem, me reconheçam, me admirem não pelo meu físico ou aparência, mas por quem eu sou verdadeiramente. Não me importo se nenhum rapaz desconhecido, por onde eu passar, vai me achar “bonita” ou não, vai deixar de me “olhar” porque estou toda “desarrumada”. De fato, vou achar bom demais se nenhum deles me “olhar” achando-me “bonita”, e se todos eles simplesmente me ignorarem para olhar para outras moças mais “bonitas”, pois tenho certeza que o rapaz que valer a pena não irá buscar encontrar ou admirar minha beleza física quando olhar pra mim, e sim minha essência, meu caráter, minha identidade como mulher de Deus. Portanto, prefiro driblar esses olhares de rapazes que não merecem sequer olhar para mim.
Isso não quer dizer que não devemos nos arrumar, que devemos andar “bagunçadas”, ou que é errado nos arrumarmos ou nos acharmos bonitas. Mas que devemos ter cuidado para que o fato de nos acharmos ou querermos nos achar bonitas não gere motivações erradas em nosso coração, não atraia olhares errados, não se torne nosso alicerce de segurança ou um foco em nossas mentes. Nós não devemos nos sentir melhores ou piores de acordo com a nossa aparência física! Esse é o valor que o mundo tem nos pregado e nos ensinado ser o certo – que estarmos ou sermos “bonitas” nos fará sentir melhores, mais valorizadas, etc e tal. Mas essa não é a verdade de Deus! Não importa nossa aparência física, nossa beleza está em nossos corações, ideais, sonhos, em nossa pureza. Não podemos nunca nos esquecer disso! Espero que, em todo tempo, quando as pessoas olharem para mim, não vejam meu físico, mas vejam meu espírito e admirem em mim apenas aquilo que o Senhor admiraria – que vejam minha verdadeira beleza.
Concordo plenamente que os rapazes tenham uma ENORME responsabilidade quanto ao que olham, ao que pensam e que sentimentos geram a respeito das moças e de suas roupas. Realmente muitas vezes esquece-se de falar do papel dos homens em relação a pureza, afinal todos nós precisamos buscar a pureza. No entanto, acredito que cada um de nós deve buscar oferecer seu melhor, independente do que o outro deveria estar fazendo. Nós, moças, devemos nos guardar, proteger, vigiar quanto ao que vestimos e ao que geramos nos rapazes independente do que eles estejam fazendo em relação a isso. Um dos grandes erros da humanidade é sempre jogar a culpa para os outros a fim de tirar a responsabilidade de si mesmos. Façamos a nossa parte, da melhor maneira que pudermos, ao invés de tentar justificar as coisas pela parte do outro que não está sendo feita. Se nos concentrarmos em nós, em nossas ações, sem dúvida poderemos investir mais e colher mais. Assim como os rapazes precisam entender seus papéis como protetores da pureza de suas irmãs em Cristo, em nos preservar e cuidar de nossas emoções e santidade, nós também, moças, precisamos preservar e proteger a emoção e a pureza de nossos irmãos em Cristo. O mundo tem, continuamente, bombardeado os homens com valores totalmente anti-cristãos, ensinado-os a serem tudo menos homens puros, principalmente em relação a como eles consideram a imagem da mulher. Assim sendo, nós como Cristãs, precisamos ajudá-los o quanto pudermos nessa luta, precisamos lutar ao lado deles o máximo que pudermos para ajudá-los a não pecar com seus olhos e seus pensamentos. Nós precisamos lutar juntos, um apoiando o outro como irmãos, para que não pequemos e permaneçamos puros. Se conseguimos nos ver uns aos outros como irmãos em Cristo, como um Corpo onde um é responsável pelo bem do outro, então entenderemos que precisamos nos importar mais com o outro e nos cuidar mais. Precisamos aprender a nos amar a tal ponto que a santificação dos nossos irmãos seja mais importante do que nosso “bem-estar” ou nosso conforto.
Eu não acredito que Modéstia seja uma questão de legalismo. Absolutamente! Não são regras que nos levam à santificação, mas a ação do Espírito Santo. No entanto, acredito que a troca de experiências, de dicas, de como certas roupas tem gerado pensamentos ou sentimentos impuros ou errados, ou o que certos trajes tem gerado nos outros são discussões que podem nos ajudar demais a entendermos e crescermos. Um dos instrumentos mais usados pelo Senhor para me abrir os olhos e o coração sobre modéstia foi o “Modesty Survey”, pesquisa de modéstia realizada pelo The Rebelution nos EUA. Meu Deus! Vocês não imaginam o impacto que os comentários feitos pelos rapazes cristãos, sobre como as roupas das moças representavam pedras de tropeço aos seus crescimentos em Deus, me ajudou a entender a importância do meu jeito de vestir. É uma questão realmente MUITO importante!
Por exemplo: meninas, quantas de vocês acham que usar (em público) uma blusa tipo “top”, acima do umbigo, mostrando a metade do abdômen, com um shortinho na metade da coxa poderia, em alguma hipótese, ser considerada modesta? (Se alguém achar que sim, por favor se manifeste e explique seu ponto de vista!). Você não acharia vulgar andar na rua com uma blusa que deixe de fora metade do seu abdômen? Você não acharia vulgar usar uma blusa apertada, que expusesse metade, ou 1/3 que seja, de seu busto? Você acha que os rapazes olhariam para você com pureza vendo-a vestida com uma roupa assim, e veriam em você a santidade de Cristo? Bom, tenho certeza que não! (Rapazes, vocês podem dizer!) E não é uma questão de que os rapazes não estão guardando seus pensamentos ou que os olhares deles são impuros, e sim que a imagem que estamos exibindo através dessas roupas, que expõem o corpo (ainda que consideradas normais pelo mundo), não é uma imagem de santidade ou pureza!
Então, como o uso de biquíni pode ser considerado modesto? Sinceramente, pessoalmente, não vejo a possibilidade de um biquíni criar uma imagem de pureza e santidade. Como podemos considerar usar um “top com calça jeans”, na rua, imodesto e vulgar, e considerar usar um biquíni, que deixa tudo à mostra (mesmo que usado com um short) algo modesto? Não existe diferença! (Na verdade, a maioria dos biquínis são bem piores do que os tops, na minha opinião!). Não é porque se está na praia ou na piscina e todo mundo está usando biquínis, que isso deixa de ser algo que gera pensamentos impuros e sensuais nos rapazes! Absolutamente! Roupas de banho são os trajes mais utilizados para fazer propagandas sensuais utilizando a imagem das mulheres, principalmente aqui no Brasil! Como elas podem se tornar instrumentos de pureza? Lembro que, ao ler os comentários dos rapazes do Modesty Survey, lembro de um que me marcou muito no aspecto “roupas de banho” – o rapaz dizia que jamais se casaria com uma moça que usasse biquínis! Puxa! Isso é forte! Mas, sinceramente, não acho exagero! Acho “Padrões Elevados”! Porque ele está preocupado com a pureza de sua futura esposa nos mínimos aspectos! Isso é lindo! Ele não quer que sua esposa almeje apenas o “básico”, o “comum”, o “normal”, mas que ela vá além em sua busca por santidade e guarde seu corpo de qualquer coisa que possa simbolizar uma pedra de tropeço na vida de seus irmãos (sejam eles cristãos ou não). Particularmente, eu não uso mais biquíni em nenhuma situação, nem mesmo em um banho de piscina em família ou no quintal de casa! Simplesmente porque não me sinto bem, nem o mínimo confortável usando um biquíni. Na verdade, até mesmo usando um maiô, fico um pouco constrangida, não é algo que me deixa totalmente confortável, prefiro mesmo tomar banho com uma camisa por cima (e, sem falta, uma bermuda, é claro!!!).
Além disso, tenho tido a graça de viver outras experiências muito gratificantes em relação a modéstia em minha vida. Mais uma vez lembro que tudo isso são coisas pessoais, aquilo que tenho recebido de Deus em minha vida particular, o que não significa que todo mundo deva viver assim, nossas decisões não devem vir de homens, mas do próprio Espírito Santo, não por “obrigação”, mas com prazer.
Algo que resolvi “testar” em minha vida, para ver os verdadeiros resultados, foi quanto ao uso de calça jeans. No Modesty Survey, a maioria dos rapazes considerou a calça jeans algo imodesto. Então, resolvi fazer uma mudança em minha rotina de “vestuário” para ver no que “ia dar”. Decidi tirar, o máximo possível, a calça jeans de meu uso. A substitui principalmente por calças de malha, daquelas sociais. Gente, vocês não imaginam a diferença que isso fez! Ainda não sei exatamente o porque a calça jeans realmente remete à imodéstia, em 95% dos casos, mas acredito que seja porque ela passa uma imagem de muito “comum”, informal, que não se leva a sério. Já quando passei a vestir as calças de malha, foi incrível como minha própria imagem acerca de mim mesma se modificou, eu mesma passei a me considerar mais séria, mais respeitável, mais honrada, assim como senti que as pessoas ao redor também passaram a se relacionar comigo dessa forma. Digo, principalmente, como professora, especialmente por ser muito jovem e a maioria de meus alunos serem mais velhos que eu, além de muitos deles serem rapazes jovens. Acredito que o fato de eu usar roupas mais “formais” os fazem me enxergar de um jeito diferente, muito mais respeitoso. Isso traz uma sensação de segurança muito grande! Infelizmente, algumas vezes ainda preciso usar as calças jeans, tipo quando preciso ir em locais completamente informais, rotineiros, como levar minha avó na fisioterapia ou ir no armazém no canto de casa. Mas, quando o faço, tento sempre ter o cuidado de vestir blusas bem compridas, que possam cobrir o quadril, já que os jeans geralmente são bem colados no quadril e coxas. Então, vou me virando como posso, até poder renovar o guarda-roupa como quero. Meu próximo passo agora é testar as saias! =P~ Elas são consideradas geralmente como a opção mais modesta, então pretendo ver o resultado de seu uso em minha vida também. Há alguns dias mandei cortar os vestidos que eu tinha e transformá-los todos em saias! hehehe.... ainda não fui buscar, mas acredito que será uma experiência com ótimos resultados!
Outra coisa legal que percebi foi que, definitivamente, não sou dependente do salto-alto!!! \o/ hehehe... Bom, isso foi bem legal, porque antes eu usava bastante salto-alto, principalmente com calça jeans, e ultimamente tenho percebido o quanto posso dispensá-los, além do quanto as minhas sapatilhas me fazem sentir super confortável! Tem sido algo muito bom mesmo!
Bom, pessoal, já chega, senão vocês não terminam de ler esse post nunca!!! Como eu disse, eu realmente falo muito!!! =P~ Principalmente porque estava mesmo sentindo muita falta de escrever aqui no blog e de poder compartilhar mais coisas de Deus com vocês! Desde já, muito obrigada a todos que têm acompanhado o blog e me abençoado com suas experiências também!!! Que possamos continuar crescendo juntos, apoiando uns aos outros e buscando o discernimento e a sabedoria de Deus para nossas vidas!
Com amor, Aline.
Domingo passado eu estava no culto e ouvi uma passagem bíblica que, instantaneamente, me remeteu à nossa discussão sobre modéstia e me deixou muito feliz, porque é exatamente o que penso a respeito, não apenas sobre modéstia mas sobre todo e qualquer sacrifício ou decisão árdua que precisamos tomar para vivermos o caráter e a vontade de Deus em nossas vidas. Esse versículo é muito conhecido para os momentos de oferta, e eu nunca havia entendido a sua profundidade além disso, mas ela realmente é bem mais profunda:
I Coríntios 9. 6-7: “E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade (obrigação); porque Deus ama a quem dá com alegria”.
Eu acredito que isso resuma tudo: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por obrigação”. Não se trata de regras que nós devemos seguir, mas do quanto iremos oferecer de nós mesmos, e do quanto ceifaremos a partir daí.
Falando um pouco sobre os comentários do último post...
Quando eu era adolescente, antes de entender o chamado de Deus pra minha vida e a minha verdadeira Identidade como Filha de Deus, eu me preocupava muito em “me sentir bonita”. Queria sempre ser admirada por minha “beleza física”, e me sentia muito bem ao pensar que as pessoas (principalmente os rapazes) ficavam observando minha aparência física. Isso me influenciava na escolha de minhas roupas e também muito em meu comportamento, em minha forma de me relacionar com os rapazes e na imagem que eu tinha de mim mesma.
Hoje penso de uma forma completamente diferente. Não sei exatamente desde quando meu pensamento mudou, mas acredito que tenha sido desde quando aceitei Jesus, o momento em que minha Identidade foi restaurada, em que entendi que não precisava ficar procurando ser como as pessoas esperavam que eu fosse e que eu era muito importante pro Senhor, a Sua Filha preciosa. Hoje, com toda a sinceridade, a última coisa que quero são os olhares de rapazes observando minha “beleza”. Hoje não preciso, e nem quero, me sentir “bonita”, no que diz respeito ao meu jeito de me vestir, ou à maquiagem ou coisas referentes a aparência física. É claro que ultimamente, desde quando tomei conhecimento sobre Modéstia e tenho sido ministrada nesse assunto, isso tem ficado ainda mais forte em meu coração. Mas, graças a meu Senhor, tenho entendido que não preciso “ser” ou parecer “bonita”, aparentemente, aos olhos das pessoas, especialmente dos rapazes, o que preciso (e desejo) é ser reconhecida por meus valores, meus ideais, meu caráter como filha e serva de Deus. Eu simplesmente detesto quando sequer imagino que algum rapaz está olhando para mim e observando minha aparência física. Isso me deixa completamente abalada. Não gosto disso! Não gosto de ser olhada dessa forma! Não quero que nenhum rapaz me olhe assim.
Acho que em função disso meu jeito de vestir é muito, digamos, “largado”. =P~ No meu dia a dia, nas atividades rotineiras, eu não sou de me arrumar muito, não costumo “me produzir” demais, muitas vezes ando até meio “bagunçada”. =P~ Isso chega a ser meio hilário algumas vezes pela forma como as pessoas nos olham com desdém em função da roupa que estamos usando ou da forma como nos “produzimos”. Eu só faço rir!!! Na verdade, muitas vezes rio muito, como quando estou numa loja chick e todo mundo fica olhando porque não estou toda arrumada como todo mundo! hahaha... De certa forma, acho que me visto assim, de uma forma meio “desligada”, até certo ponto para impactar e confrontar mesmo essa cultura em que somos avaliados pela nossa aparência, como se fossemos melhores ou piores de acordo com a “beleza” ou pompa de nossas roupas. Mas também é uma forma de me proteger, de fazer o possível para não atrair olhares errados para mim, de que as pessoas me enxerguem, me reconheçam, me admirem não pelo meu físico ou aparência, mas por quem eu sou verdadeiramente. Não me importo se nenhum rapaz desconhecido, por onde eu passar, vai me achar “bonita” ou não, vai deixar de me “olhar” porque estou toda “desarrumada”. De fato, vou achar bom demais se nenhum deles me “olhar” achando-me “bonita”, e se todos eles simplesmente me ignorarem para olhar para outras moças mais “bonitas”, pois tenho certeza que o rapaz que valer a pena não irá buscar encontrar ou admirar minha beleza física quando olhar pra mim, e sim minha essência, meu caráter, minha identidade como mulher de Deus. Portanto, prefiro driblar esses olhares de rapazes que não merecem sequer olhar para mim.
Isso não quer dizer que não devemos nos arrumar, que devemos andar “bagunçadas”, ou que é errado nos arrumarmos ou nos acharmos bonitas. Mas que devemos ter cuidado para que o fato de nos acharmos ou querermos nos achar bonitas não gere motivações erradas em nosso coração, não atraia olhares errados, não se torne nosso alicerce de segurança ou um foco em nossas mentes. Nós não devemos nos sentir melhores ou piores de acordo com a nossa aparência física! Esse é o valor que o mundo tem nos pregado e nos ensinado ser o certo – que estarmos ou sermos “bonitas” nos fará sentir melhores, mais valorizadas, etc e tal. Mas essa não é a verdade de Deus! Não importa nossa aparência física, nossa beleza está em nossos corações, ideais, sonhos, em nossa pureza. Não podemos nunca nos esquecer disso! Espero que, em todo tempo, quando as pessoas olharem para mim, não vejam meu físico, mas vejam meu espírito e admirem em mim apenas aquilo que o Senhor admiraria – que vejam minha verdadeira beleza.
Concordo plenamente que os rapazes tenham uma ENORME responsabilidade quanto ao que olham, ao que pensam e que sentimentos geram a respeito das moças e de suas roupas. Realmente muitas vezes esquece-se de falar do papel dos homens em relação a pureza, afinal todos nós precisamos buscar a pureza. No entanto, acredito que cada um de nós deve buscar oferecer seu melhor, independente do que o outro deveria estar fazendo. Nós, moças, devemos nos guardar, proteger, vigiar quanto ao que vestimos e ao que geramos nos rapazes independente do que eles estejam fazendo em relação a isso. Um dos grandes erros da humanidade é sempre jogar a culpa para os outros a fim de tirar a responsabilidade de si mesmos. Façamos a nossa parte, da melhor maneira que pudermos, ao invés de tentar justificar as coisas pela parte do outro que não está sendo feita. Se nos concentrarmos em nós, em nossas ações, sem dúvida poderemos investir mais e colher mais. Assim como os rapazes precisam entender seus papéis como protetores da pureza de suas irmãs em Cristo, em nos preservar e cuidar de nossas emoções e santidade, nós também, moças, precisamos preservar e proteger a emoção e a pureza de nossos irmãos em Cristo. O mundo tem, continuamente, bombardeado os homens com valores totalmente anti-cristãos, ensinado-os a serem tudo menos homens puros, principalmente em relação a como eles consideram a imagem da mulher. Assim sendo, nós como Cristãs, precisamos ajudá-los o quanto pudermos nessa luta, precisamos lutar ao lado deles o máximo que pudermos para ajudá-los a não pecar com seus olhos e seus pensamentos. Nós precisamos lutar juntos, um apoiando o outro como irmãos, para que não pequemos e permaneçamos puros. Se conseguimos nos ver uns aos outros como irmãos em Cristo, como um Corpo onde um é responsável pelo bem do outro, então entenderemos que precisamos nos importar mais com o outro e nos cuidar mais. Precisamos aprender a nos amar a tal ponto que a santificação dos nossos irmãos seja mais importante do que nosso “bem-estar” ou nosso conforto.
Eu não acredito que Modéstia seja uma questão de legalismo. Absolutamente! Não são regras que nos levam à santificação, mas a ação do Espírito Santo. No entanto, acredito que a troca de experiências, de dicas, de como certas roupas tem gerado pensamentos ou sentimentos impuros ou errados, ou o que certos trajes tem gerado nos outros são discussões que podem nos ajudar demais a entendermos e crescermos. Um dos instrumentos mais usados pelo Senhor para me abrir os olhos e o coração sobre modéstia foi o “Modesty Survey”, pesquisa de modéstia realizada pelo The Rebelution nos EUA. Meu Deus! Vocês não imaginam o impacto que os comentários feitos pelos rapazes cristãos, sobre como as roupas das moças representavam pedras de tropeço aos seus crescimentos em Deus, me ajudou a entender a importância do meu jeito de vestir. É uma questão realmente MUITO importante!
Por exemplo: meninas, quantas de vocês acham que usar (em público) uma blusa tipo “top”, acima do umbigo, mostrando a metade do abdômen, com um shortinho na metade da coxa poderia, em alguma hipótese, ser considerada modesta? (Se alguém achar que sim, por favor se manifeste e explique seu ponto de vista!). Você não acharia vulgar andar na rua com uma blusa que deixe de fora metade do seu abdômen? Você não acharia vulgar usar uma blusa apertada, que expusesse metade, ou 1/3 que seja, de seu busto? Você acha que os rapazes olhariam para você com pureza vendo-a vestida com uma roupa assim, e veriam em você a santidade de Cristo? Bom, tenho certeza que não! (Rapazes, vocês podem dizer!) E não é uma questão de que os rapazes não estão guardando seus pensamentos ou que os olhares deles são impuros, e sim que a imagem que estamos exibindo através dessas roupas, que expõem o corpo (ainda que consideradas normais pelo mundo), não é uma imagem de santidade ou pureza!
Então, como o uso de biquíni pode ser considerado modesto? Sinceramente, pessoalmente, não vejo a possibilidade de um biquíni criar uma imagem de pureza e santidade. Como podemos considerar usar um “top com calça jeans”, na rua, imodesto e vulgar, e considerar usar um biquíni, que deixa tudo à mostra (mesmo que usado com um short) algo modesto? Não existe diferença! (Na verdade, a maioria dos biquínis são bem piores do que os tops, na minha opinião!). Não é porque se está na praia ou na piscina e todo mundo está usando biquínis, que isso deixa de ser algo que gera pensamentos impuros e sensuais nos rapazes! Absolutamente! Roupas de banho são os trajes mais utilizados para fazer propagandas sensuais utilizando a imagem das mulheres, principalmente aqui no Brasil! Como elas podem se tornar instrumentos de pureza? Lembro que, ao ler os comentários dos rapazes do Modesty Survey, lembro de um que me marcou muito no aspecto “roupas de banho” – o rapaz dizia que jamais se casaria com uma moça que usasse biquínis! Puxa! Isso é forte! Mas, sinceramente, não acho exagero! Acho “Padrões Elevados”! Porque ele está preocupado com a pureza de sua futura esposa nos mínimos aspectos! Isso é lindo! Ele não quer que sua esposa almeje apenas o “básico”, o “comum”, o “normal”, mas que ela vá além em sua busca por santidade e guarde seu corpo de qualquer coisa que possa simbolizar uma pedra de tropeço na vida de seus irmãos (sejam eles cristãos ou não). Particularmente, eu não uso mais biquíni em nenhuma situação, nem mesmo em um banho de piscina em família ou no quintal de casa! Simplesmente porque não me sinto bem, nem o mínimo confortável usando um biquíni. Na verdade, até mesmo usando um maiô, fico um pouco constrangida, não é algo que me deixa totalmente confortável, prefiro mesmo tomar banho com uma camisa por cima (e, sem falta, uma bermuda, é claro!!!).
Além disso, tenho tido a graça de viver outras experiências muito gratificantes em relação a modéstia em minha vida. Mais uma vez lembro que tudo isso são coisas pessoais, aquilo que tenho recebido de Deus em minha vida particular, o que não significa que todo mundo deva viver assim, nossas decisões não devem vir de homens, mas do próprio Espírito Santo, não por “obrigação”, mas com prazer.
Algo que resolvi “testar” em minha vida, para ver os verdadeiros resultados, foi quanto ao uso de calça jeans. No Modesty Survey, a maioria dos rapazes considerou a calça jeans algo imodesto. Então, resolvi fazer uma mudança em minha rotina de “vestuário” para ver no que “ia dar”. Decidi tirar, o máximo possível, a calça jeans de meu uso. A substitui principalmente por calças de malha, daquelas sociais. Gente, vocês não imaginam a diferença que isso fez! Ainda não sei exatamente o porque a calça jeans realmente remete à imodéstia, em 95% dos casos, mas acredito que seja porque ela passa uma imagem de muito “comum”, informal, que não se leva a sério. Já quando passei a vestir as calças de malha, foi incrível como minha própria imagem acerca de mim mesma se modificou, eu mesma passei a me considerar mais séria, mais respeitável, mais honrada, assim como senti que as pessoas ao redor também passaram a se relacionar comigo dessa forma. Digo, principalmente, como professora, especialmente por ser muito jovem e a maioria de meus alunos serem mais velhos que eu, além de muitos deles serem rapazes jovens. Acredito que o fato de eu usar roupas mais “formais” os fazem me enxergar de um jeito diferente, muito mais respeitoso. Isso traz uma sensação de segurança muito grande! Infelizmente, algumas vezes ainda preciso usar as calças jeans, tipo quando preciso ir em locais completamente informais, rotineiros, como levar minha avó na fisioterapia ou ir no armazém no canto de casa. Mas, quando o faço, tento sempre ter o cuidado de vestir blusas bem compridas, que possam cobrir o quadril, já que os jeans geralmente são bem colados no quadril e coxas. Então, vou me virando como posso, até poder renovar o guarda-roupa como quero. Meu próximo passo agora é testar as saias! =P~ Elas são consideradas geralmente como a opção mais modesta, então pretendo ver o resultado de seu uso em minha vida também. Há alguns dias mandei cortar os vestidos que eu tinha e transformá-los todos em saias! hehehe.... ainda não fui buscar, mas acredito que será uma experiência com ótimos resultados!
Outra coisa legal que percebi foi que, definitivamente, não sou dependente do salto-alto!!! \o/ hehehe... Bom, isso foi bem legal, porque antes eu usava bastante salto-alto, principalmente com calça jeans, e ultimamente tenho percebido o quanto posso dispensá-los, além do quanto as minhas sapatilhas me fazem sentir super confortável! Tem sido algo muito bom mesmo!
Bom, pessoal, já chega, senão vocês não terminam de ler esse post nunca!!! Como eu disse, eu realmente falo muito!!! =P~ Principalmente porque estava mesmo sentindo muita falta de escrever aqui no blog e de poder compartilhar mais coisas de Deus com vocês! Desde já, muito obrigada a todos que têm acompanhado o blog e me abençoado com suas experiências também!!! Que possamos continuar crescendo juntos, apoiando uns aos outros e buscando o discernimento e a sabedoria de Deus para nossas vidas!
Com amor, Aline.
Um comentário:
Shalom, amados!! Espero os comentários de vocês!!
D'us os abençoe! ;)
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