Deve estar na natureza carnal e finita do homem após a queda essa nossa tendência de desejar mais aquilo que perece do que o imperecível.
Somos as pessoas mais ricas da terra: fomos presenteados com um tesouro que jamais perecerá, que abarca toda a eternidade e toda a plenitude de vida que possa existir. Nós o ganhamos, gratuitamente, mas ainda assim, por vezes repetidas, vivemos como se ele não fosse suficiente.
Talvez seja porque não compreendemos, de fato, o seu valor imensurável, mas nossa vida parece ser uma corrida sem fim em busca de outros tesouros - os tesouros desta terra. E gastamos nossos dias, pensamentos, energias à procura ou à espera de tesouros que venham preencher o espaço de eternidade que somente nosso tesouro imperecível pode fazer. O mais triste disso é que, à medida que nos empenhamos à procura de novos tesouros, abrimos mão de conhecer e viver a plena satisfação que nosso grande e eterno presente pode nos trazer.
Não falo como quem já conseguiu parar de desviar o olhar do imperecível para o perecível, mas como quem deseja aprender a fazê-lo, por saber que não há realização verdadeira naquilo que perece. Então, mesmo os maiores e melhores sonhos que possamos viver nesta terra, ainda continuam sendo tão pequenos e empoeirados mediante o brilho glorioso de nossa conquista eterna. Mesmo o melhor casamento, a melhor família, os melhores filhos, a melhor igreja, o melhor ministério... nada disso pode se comparar ao que Cristo fez por nós: levar-nos de volta ao Seu Pai e permitir, também a nós, sermos feitos Filhos dEle! Ele mesmo é nosso Grande Tesouro!
Diante disso, todo o resto, por melhor que possa ser, ainda é pequeno demais...
2 comentários:
Amém! Amém! Amei, Aline. Parabéns pela belíssima mensagem.
Abraços sempre afetuosos.
Fábio
Olá Aline!
Fiz um comentário no seu antiguíssimo post sobre Feminismo.
Bjo
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