Eu sou isso mesmo: menina
travessa, moleca peralta. Sou festa, balão, cantiga de roda, riso alto. E
também sou choro, derretimento, reflexão. Sou seriedade e até chatice. Mas, no
fim, sou essa menina mesmo. Sou grama, flor pequena, borboleta, nuvem, mar
brabo ou riacho manso. Sou vento, que balança o cabelo e desarruma tudo. Sou
música, e dança também. Sou teatro, poesia, desenho animado ou pintura surreal.
Sou sentimento, coração. E muito pensamento – daqueles que voam mais longe que
passarinho de mudança. Essa sou eu, e vou fazer o que? Deixar a menina dançar,
correr, se sujar, melar as mãos e voltar correndo cheia de gargalhada nos
lábios e purpurina no rosto. Deixar a menina ser quem ela é. E deixar Deus se
mostrar assim. Afinal, essa sou a eu que Ele mesmo fez.
Um comentário:
onada pelo seu blog, vc me escreve!
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