"Deus dignificou e honrou as mulheres supinamente na encarnação (Gênesis 3:15). Qualquer preocupação moderna com o que a mulher não pode fazer na Igreja, e não com o que ela pode fazer como serva de Deus (Lucas 1:38), desvaloriza o que Deus honrou.
Os homens e as mulheres são diferentes por desígnio. O debate sobre isso continua, mas, como já vimos, as diferenças são evidentes na natureza, bem como na função. Em parte alguma das Escrituras a subordinação funcional nega a igualdade espiritual, não mais do que o faz nas operações das três pessoas da Trindade.
Os homens e as mulheres são diferentes em sua essência, e estes elementos essenciais são modelados segundo a imagem de Deus (Gênesis 1:27). Os fatores determinantes do homem e da mulher estão escritos em nossos corações (Romanos 2:15), e se desenvolvem nos diferentes mas complementares papéis estabelecidos nas Escrituras. Esses fatores têm caracterizado todas as sociedades humanas estáveis, desde o princípio do tempo.
A nossa sociedade ocidental não é estável. Como Hamlet podemos dizer, "the time is out of joint" (o tempo se desconjuntou). Estaria o evangelismo bíblico aceitando o desafio proposto pelo movimento feminista para restaurar o equilíbrio ordenado por Deus e assim restabelecer os fundamentos da sociedade (1 Timóteo 3:15)?
Só podemos fazer isso quando discutimos questões teológicas e hermenêuticas mantendo os positivos e vibrantes modelos de papéis do que significa ser homem cristão e mulher cristã.
[...]
Será que o conteúdo dos cursos de nossos Institutos Bíblicos e dos nossos sermões sobre este tema se limita ao desafio doutrinário proposto pelo feminismo? Onde se pregam as características distintivas, acaso são pregadas positivamente? E quem está engajado na busca da feminilidade bíblica e da sua atuação prática em nossa cultura pós-moderna? Se há uma guerra a ser vencida, então é necessário dirigir mais pensamento e mais trabalho a estas áreas."
[Retirado do livro "Homens, Mulheres e Autoridade", editores Brian Edwards e Andrew Anderson, Editora PES. Capítulo "As Mulheres são Diferentes", escrito por Sheila Stephen, pags 271-272]
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