Nesta segunda-feira que antecede a Páscoa de Jesus, o Evangelho de João nos chama a refletir, mais uma vez, nas irmãs Marta e Maria. Que reflexão mais propícia para este tempo. A agitada Marta, sempre tão ocupada com tanto que havia para fazer, aparece novamente fazendo o mesmo. Ela provavelmente não imaginava que aquele seria seu último encontro com seu Mestre e Amigo, Jesus, e, enquanto seu irmão ressuscitado estava na mesa, desfrutando da companhia de Jesus, e sua irmã, profeticamente, ungia Seus pés com sua mais cara oferta em adoração, Marta servia a mesa.
Ah, Marta, quanto você representa a cada um de nós. Há tanto para fazer sempre, não é? Quem o fará se você não o fizer? E, afinal, você teria outras oportunidades para simplesmente sentar-se aos pés de seu Amigo e gozar de Sua presença, não é? O problema é que não é. Era seu último encontro. Mas você andava ainda tão agitada.
Nesses dias em que há tantas notícias para acompanhar e compartilhar, fazer a nossa parte em divulgar os fatos mais recentes ou as melhores ferramentas pra vencer o isolamento; nesses tempos em que a fragilidade da vida está tão escancarada, essa vida que escoa sobre nossos dedos sem que tenhamos qualquer controle sobre ela... o Mestre está bem ao lado, mas não conseguimos parar para desfruta-Lo. É Páscoa, o momento mais importante do ano para a cristandade, tempo de aquietar a mente e o coração e relembrar e reaprender os infinitos ensinos eternos que a última semana de vida do Cristo no mundo tem para nós... mas continuamos inquietos demais para olhar pra Ele e ouvi-Lo.
Que Ele nos ajude a aquietar e lembrar, e desfrutar, da melhor parte: Ele mesmo.
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