segunda-feira, 28 de junho de 2010

Saindo de Férias!!!

Finalmente, as tão esperadas Férias chegaram!!! \o/ Nem posso acreditar!

Na verdade, são tantas expectativas juntas, a respeito de tantas coisas diferentes, que tá tudo ainda muito misturado por aqui... só consigo perceber mesmo uma onda imensa de expectativas a respeito do que Deus tem para fazer a partir daqui...

Explicando:

Desde o início de 2010, o Senhor tem ministrado em meu coração algo muito forte a respeito de coisas novas e muito diferentes que estão preparadas para o 2º semestre (mais especificamente) desse ano. E coisas novas já começaram a acontecer, uma delas é que resolvi deixar o emprego, para ter mais tempo e disponibilidade para investir no que quer que o Senhor me peça (e porque Ele mesmo tem me guiado nesse sentido desde o início deste ano). E o que Deus tem para fazer através e a partir dessa decisão é algo que tem gerado muitas expectativas e uma certa ansiedade em meu coração.

Também estarei fazendo uma SUPER viagem nessas Férias! Na verdade, só Deus mesmo pra ter preparado umas férias tão "movimentadas" como essas que estou partindo para viver! Estarei visitando 3 ou 4 estados diferentes em um único mês! :P 18 dias no Pará (Belém - minha cidade-natal querida; e Marudá - minha praia, com minha rede e meus livros!! Ahh.. um sonho!! rsrs). 06 dias no Espírito Santo (Vila Velha - Encontro Nacional do Movimento Familiar Cristão - eu e meus "tios do cabelo branco"! rsrs.. que o Senhor me use no meio daquelas pessoas para refletir a Sua Santidade e para honrá-Lo). E 11 dias no Rio de Janeiro (Volta Redonda - conhecer meus manos queridos da 180º - e da Batista Central também!! hehehe) e, quem sabe, em São Paulo também (Indaiatuba - conhecer minhas mais novas maninhas lindas - também comparsas da galera "Cento e oitentista"!! rs)... Uffa! Que viagem, hein? \o/

E as expectativas quanto a essas férias, obviamente, também tem sido muito grandes. Não apenas pela alegria de conhecer meus irmãos em Cristo com os quais tenho crescido e aprendido tanto, mas também pelo que Deus tem para fazer em nós, entre nós e através de nós durante esse tempo que estaremos juntos! Creio mesmo que essa viagem foi programada pelo Senhor e que Ele tem propósitos com esse encontro. E são muitas as expectativas, até mesmo uma certa surpresa, quanto a estes propósitos. Oro apenas para que eles se cumpram e que nós possamos recebê-los totalmente! Que o Senhor reine em nós e através de nós nestes dias que estaremos juntos! Ele é o Objetivo maior, o Seu Reino, a Sua Glória, a Sua Santidade em nós! Que assim seja!

Então, na verdade, este post é meio que um "Até Mais", já que estarei meio "nômade" nestes próximos 30 e poucos dias, e já que não tenho nenhuma certeza se conseguirei acessar, ou com que frequência conseguirei fazê-lo. Tudo indica, entretanto, que eu fiquei meio sumida durante esse tempo. (Ah, sim, sentirei saudades daqui!! =( rs).

Peço que estejam em oração para que cada mínimo propósito de Deus se cumpra neste tempo que Ele tem reservado e preparado, que todas as coisas ocorram segundo a Sua Soberana Vontade, e que cada uma dessas experiências seja instrumento de honra e louvor a Ele sempre! Conto mesmo com suas orações!

Desejo a todos (os que terão) Boas Férias! Que seja um tempo de descanso físico, mas também de renovação espiritual, de crescimento e dedicação ao Senhor! Espero não ficar todo esse tempo sem aparecer, entretanto, que seja do jeito que Deus achar melhor!

Que a Paz e a Graça de Cristo permaneçam conosco, guiando cada um de nossos passos, dando-nos sabedoria e discernimento e convencendo-nos dos Seus Planos para nossas vidas! Que Ele seja glorificado sempre!

Boas Férias!!! ;)

sábado, 26 de junho de 2010

As regras do Namoro no Século 18

Este post é a transcrição de uma entrevista realizada com os atores do filme “Orgulho e Preconceito”, filme baseado no livro de Jane Austen, escrito na Inglaterra do século 18. O filme é meu referencial de filme no que diz respeito a bons valores para romance (só uma observação: o único filme que conheço que não tem beijo entre os mocinhos! xD), além de ser de excelente qualidade (diga-se de passagem: um de meus favoritos! rsrs).
A entrevista faz parte dos Bônus do DVD, com o título “As regras do Namoro”. Eu sou meio suspeita pra emitir qualquer posição a esse respeito, porque o simples fato de retratar a vida no século 18 já ganha quase todos os meus pontos (rsrs) – eu sou mesmo fascinada por aquela época, ou pelo menos por muitas coisas daquela época, uma delas é o relacionamento entre moças e rapazes.
Mas, além de conhecer e entender como isso acontecia há alguns séculos atrás, e fazer um paralelo com o que vivemos hoje, é interessante porque a entrevista expõe a opinião de pessoas que vivem na realidade atual, moderna, pessoas de diferentes idades e posições, que estudaram aquela realidade para poder reproduzi-la no filme. Isso é o que mais me chama atenção. Provavelmente não são cristãos, são somente pessoas comuns, mas que relatam a forma como ocorre o relacionamento entre homens e mulheres em nossa sociedade moderna, comparando-a com as enormes disparidades para com a sociedade de algumas gerações passadas.
É óbvio que não concordo com todas as “regras do namoro no século 18”, e o objetivo do post não é esse, mas apenas nos trazer à reflexão algumas dessas questões, como a pureza, o nível de contato físico que temos uns com os outros, o respeito dos homens pelas mulheres, a modéstia, entre outras coisas.
Para encerrar, peço que os rapazes sejam pacientes com as questões mais românticas (e, portanto, mais tipicamente femininas) dos comentários!! rsrs... e, para as mulheres não tão românticas assim, peço que levem em consideração que esta que vos escreve gostaria de ter vivido no século 18, então... rsrsrs...
Enfim, sem mais delongas, vale à pena conferir, rir, se derreter, ponderar e até mesmo discordar! Então, vamos à entrevista! ;P

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As regras do Namoro no Século 18


“No século 18, por haverem regras, eu diria que era uma época melhor para se conhecer um homem ou uma mulher.” (Paul Webster – Produtor)


“Hoje não há regras e não sabemos o que fazer quando nos conhecemos. Apertamos a mão? Beijamos o rosto? Damos dois beijinhos? Um tapinha nas costas? Ninguém sabe. Quebraram-se as regras. Como se faz agora? Não existem regras.” (Jane Gibson – Coreógrafa)


“O comportamento mais aceitável era você parecer que não queria um marido, embora quisesse. Mas sendo a natureza humana o que é, mulheres e homens tinham que encontrar um meio de se atraírem, de deixar o outro saber que aquilo era aceitável. E muito disso acontecia na pista de dança. Dançar era absolutamente fundamental para aquela sociedade, em termos de se encontrar um bom marido e uma boa esposa. Quando se ia a um baile, ou se houvesse dança no final de uma festa, você quase sempre estaria na presença de seus pais. Então se você pensar em como quer se comportar com seus pais olhando...” (Louise West – Casa de Jane Austen)


“Sempre existem códigos de conduta entre jovens que estão se cortejando. Achamos que nos livramos das prisões da etiqueta, mas isso não é verdade.” (Joe Wright – Diretor)


“Era muito definido, muito claro. E muito útil, eu acho, em retrospecto. Você se levanta quando uma mulher entra no recinto, e se inclina. Hoje achamos isso muito reprimido e formal demais, mas eu gosto disso. Acho que adiciona algo. Acho que na verdade é bastante libertador.” (Matthew Macfadyen – Mr. Darcy)


“O fato de ser difícil falar com alguém por quem estamos apaixonados é bastante realçado na etiqueta da época da Austen, em que não era permitido que se falasse a sós, a não ser quando dançavam. Era o único momento em que ficavam sós, portanto poder usar as danças desse jeito foi um ótimo modo de criar conflitos entre os personagens.” (Joe Wright – Diretor)


“Homens e mulheres podiam ficar juntos sem uma aia e podiam conversar.” (Jane Gibson – Coreógrafa)


“É por isso que a idéia dos bailes era tão empolgante para elas. Pois você podia dançar com o filho do açougueiro, alguém que, num dia normal, você nunca poderia chegar perto e conversar.” (Jena Malone – Lydia Bennet)


“Se você só pode ter contato físico durante a dança, então dançar com alguém é eletrizante. E isso naquela estrutura formal. Especialmente a dança em si. Interpretar os pequenos momentos entre duas pessoas naquela estrutura formal.” (Matthew Macfadyen – Mr. Darcy)


“Eles não se tocam. Mulheres não apertam as mãos do homens. Portanto a primeira vez que Darcy toca Elizabeth é quando ele a ajuda a entrar na carruagem. Que é um momento lindo mesmo. Por ser o primeiro toque de pele na pele. Acho que hoje sequer pensamos nisso. Aperto as mãos das pessoas, beijo no rosto, tudo isso. É interessante pensar que se você não tem aquela natureza tátil, como um toque pode ser importante.” (Keira Knightley – Elizabeth Bennet)


"Ao invés de chegar para alguém e dizer: “Sinto atração por você”. “Aqui está meu telefone”."  (Matthew Macfadyen – Mr. Darcy)

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Mulher e Seu Papel na Liderança do Homem


*imagem do livro "Conte Comigo" de Wanda de Assumpção - super indicação!


Quanto tempo que não escrevo por aqui, não é mesmo? Infelizmente! Como sinto falta de poder estar compartilhando das coisas de Deus com os amigos e irmãos em Cristo que por aqui passam. Mas o tempo tem estado meio corrido e, infelizmente mesmo, não tenho conseguido fazê-lo com a freqüência que gostaria.

Mas, nessa manhã, acordei com este tema em mente. “Mulher e a Liderança do Homem”. Eu não estava estudando nada direcionado a isso na noite anterior ou mesmo ontem durante o dia. Não sei por que acordei pensando nisso, mas, já que há muito tempo não tenho tido um direcionamento ou chamado específico de Deus para escrever algo, achei melhor seguir este e vir escrever.

Sei que esse é um tema que temos abordado muito aqui no blog ultimamente. Pode parecer até meio forçado, meio querer impor essa idéia de submissão da mulher à liderança do homem, porque, basicamente, é sobre isso que a maioria dos últimos posts tem tratado, seja na relação entre homem e mulher no lar e família, seja na igreja. Mas, com toda sinceridade, acho que no entendimento completo e verdadeiro dessa relação está baseado a maior parte de nossos chamados enquanto mulheres – e também do chamado dos homens.

O estabelecimento do chamado de homem e mulher, na Bíblia, acontece no próprio Gênesis, na criação de homem e mulher. Primeiro Deus cria o homem e dá a ele a responsabilidade de cultivar e guardar o jardim do Éden. Deus coloca todo o jardim sob a guarda de Adão, e cada animal que foi criado lhe é submetido para receber o seu devido nome. E, só então, após observar o árduo trabalho ao qual Adão havia sido chamado, Deus declara que não havia para o homem uma auxiliadora que lhe fosse idônea, e que não é bom que o homem esteja só. E lá surgimos nós na história! Fomos criadas para sermos essas auxiliadoras. E, aqui mesmo, nossos papéis enquanto homens e mulheres são definidos.

“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. [...] Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.
Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma de suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara do homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.” (Gênesis 2:15-22)

Por tudo o que já conversamos, discutimos, compartilhamos sobre o papel de submissão da mulher e de liderança do homem dentro do casamento e da família, tenho percebido que já existe uma certa abertura de muitas moças a esse respeito. Tenho tido a alegria de conhecer mulheres de Deus que tem dito Sim a esse chamado para serem submissas a seus esposos, e tem até mesmo se regozijado nisso. Agradeço muito a Deus por estar nos ensinando isso. Mas também acho que ainda há muito mais para aprendermos.

Nesse âmbito do lar, a liderança masculina deve abranger os mais diversos aspectos. John Piper, numa pregação na 10ª edição da Conferência para Pastores e Líderes da Editora Fiel, em ............, fez uma abordagem incrível sobre essa temática ¹. Falando sobre o papel de cabeça do homem, ele citava algumas responsabilidades do homem como liderar a vida espiritual da família, tomar a iniciativa de realizar as devocionais em família, reunir todos para isso, dividir tarefas, estar atento e certo da direção da educação integral dos filhos, entre outras coisas.

E, aí, nestas responsabilidades esperadas do homem dentro da família, como o líder, eu gostaria de parar um pouco mais.

Nós sabemos que Deus tem chamado os homens para serem os líderes das famílias. No entanto, nenhum homem já nasce indo para um casamento. O tempo para assumir esse papel de líder dentro de um lar chega após anos e anos, 20 e poucos anos de vida. E estes 20 e poucos anos de vida que antecedem o assumir de sua liderança marital e paternal são anos essenciais para o correto desempenhar dessas funções. São os anos de treinamento. E, durante esse tempo, onde estão esses homens? Eles estão NAS IGREJAS. Estão nos seus lares também? Sim. Serão treinados lá também? Sim, é claro. Mas lá, dentro dos lares, já deve haver um líder – o seu pai. O papel de liderar a família não é do filho, mas do pai, e isso limita um pouco o treinamento de liderança prática dentro do lar. Mas nós temos a Igreja. E eu acredito que este deve (ou deveria) ser o ambiente principal para que essa liderança masculina fosse estimulada e direcionada.

Lendo livros que tratam sobre casamento, ouvindo mensagens sobre esse assunto, pude perceber que existe uma queixa feminina que se repete consecutivamente: “Meu marido não toma a iniciativa em nossa vida espiritual!”. Como esse comentário frustrado é comum. E, então, vemos mulheres fazendo de tudo para fazer que seus maridos se tornem “mais espirituais”, na esperança de que eles tomem a iniciativa de orar, de ler a Bíblia com elas, de fazer um momento devocional no lar. Normalmente, são as mulheres que estão fazendo isso nas famílias atuais. E chega um momento em que isso as frustra, porque elas esperavam que seus esposos fizessem isso. Porque essa não é a função designada primariamente a elas, mas aos homens, que deveriam ser os líderes.

No entanto, para descobrir o motivo disso estar acontecendo nas famílias de nossos tempos, não precisamos ir muito longe. Basta irmos às nossas igrejas. E veremos esse quadro se repetindo. Lá, onde a liderança masculina deveria ser incentivada, desenvolvida e fortalecida, onde eles deveriam estar sendo treinados, enquanto solteiros, para o papel que deveriam assumir dentro de suas famílias no futuro, o que vemos? As mulheres à frente da maioria das coisas! Eu tenho visto isso acontecer com muita freqüência, e com muita tristeza, nas igrejas ao meu redor. Quão imaturos são os rapazes, adolescentes e jovens, geralmente tão despreparados, quando não são extremamente tímidos e acanhados, com medo de ir à frente e dar uma palavra forte a respeito da Bíblia, assumindo cargos com irresponsabilidade e irreverência. Enquanto isso, olhamos as moças e lá estão elas: como parecem espirituais, sérias, empenhadas, sempre tem uma boa palavra, gostam de falar, de se expressar, de estar ativas...

Eu costumo dizer que nós, mulheres, gostamos de aparecer! Digo pros rapazes: não nos dêem corda senão a gente coloca vocês no banco! rsrs... Mas, ainda que brincando, isso é um pouco verdade. Enquanto existe uma forte tendência em nós, mulheres, de querermos assumir a liderança, resolver os problemas, enquanto somos tão disponíveis a trabalhar na igreja, receber responsabilidades, existe uma forte tendência nos homens de se acomodar, de se fechar e viver mais interiorizado, ao invés de viver responsabilidades coletivas. Quem nunca ouviu as célebres frases femininas: “Ele não se abre comigo!”, “Ele parece não se importar!”, “Ele nunca decide nada!”, “Eu sempre tenho que tomar a iniciativa!”, e etc. É claro que existem exceções e, na verdade, ambas as coisas são falhas que precisam ser corrigidas. Acredito mesmo que essa seja a razão porque Deus determinou a liderança como papel do homem e a submissão como o papel da mulher – para nos tirar de nossas tendências naturais e nos fazer ir além no desenvolvimento de nossos potenciais e dos potenciais do outro.

Assim, se nós, mulheres, esperamos que nossos maridos sejam os líderes que eles foram chamados a ser dentro de nossas famílias, precisamos nos perguntar de que forma temos contribuído pra isso HOJE. E minha opinião é que a forma de contribuirmos com isso hoje, ainda sem conhecer nossos futuros cônjuges, é ajudar nossos irmãos em Cristo, dentro de nossas igrejas, a desenvolverem suas capacidades de liderança. Nós, enquanto mulheres, deveríamos ansiar por ver os homens de nossas igrejas se tornando líderes cada vez melhores, tomando a frente, tendo as iniciativas, coordenando os trabalhos, tomando decisões, sendo ousados na pregação da Palavra, ou seja, saindo do ócio e da passividade – quando não, da imaturidade. Isso não quer dizer que devemos deixar de fazer tudo! Também existe um chamado para nós: sermos as auxiliadoras. Então, auxiliemos, o quanto pudermos, os trabalhos de nossos líderes, ajudemos nossos irmãos a chegarem ao máximo de seu potencial, trabalhemos junto com eles... e isso quer dizer: dar a prioridade a eles.

Sei que isso pode (e provavelmente vai) fazer surgir comentários ofendidos de algumas mulheres, mas ainda assim, vou falar. Já se tornou tão comum vermos sempre mulheres liderando o louvor nas igrejas evangélicas (pelo menos aqui no Brasil), que essa era uma coisa que eu praticamente nem notava (como a maioria, eu imagino). No entanto, há pouco tempo, tenho tido a oportunidade de conhecer algumas igrejas onde o louvor é liderado por rapazes. Aqui bem pertinho da minha casa tem uma igreja assim. E, de verdade, eu fiquei encantada e tão feliz ao ver aquilo. Não sei, mas é diferente! É tão bonito ver homens, que geralmente são tão fechados e com mais tendência à timidez, à frente de toda a igreja, dirigindo um momento tão íntimo como o louvor, com autoridade, com Bíblia, com fé! Eu tenho tido muita dificuldade com os “louvores” das igrejas em geral, mas nessa igreja é diferente. Não somente porque são rapazes dirigindo, porque também existem duas moças que cantam, mas elas estão lá nitidamente como “auxiliadoras” mesmo, mas porque é realmente diferente. E eu anseio ver isso acontecendo com mais freqüência. Até mesmo porque as mulheres tendem a ser um pouco “sentimentalistas” demais, apelando mais pro emocional, e isso não me agrada muito. Os homens, por alguma característica pessoal do gênero, tendem a ser mais sérios e centrados, e esse equilíbrio eu sinto faltar muito nos “louvores modernos”.

Existem muitas e muitas e muitas outras áreas dentro das igrejas nas quais vemos as mulheres liderando, as quais eu acredito mesmo que os rapazes deveriam ser estimulados e treinados a liderar: ministério de jovens e adolescentes, oração, grupos pequenos, ministração da Palavra, etc. Ainda tenho esperanças de ver isso acontecendo. Não com pesar da parte das mulheres, mas com alegria em saber que estão ajudando a treinar os futuros esposos e líderes de famílias que a Igreja de Cristo tanto precisa.

Finalizo com uma de minhas frases favoritas de Wanda de Assumpção, essa incrível autora que tem me ensinado muitíssimo a respeito de meu chamado enquanto mulher:

“Ao redescobrir e aceitar a profundidade, abrangência e transcendência do seu papel de ajudadora, a mulher se liberta e realiza. Ela vê oportunidade em lugar de obrigação. Deixa de competir para complementar. Ser mulher é um privilégio e uma nobre missão.”


Que a Graça e a Paz do Senhor estejam sempre conosco!

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*¹ Ministrações de John Piper na Conferência Fiel disponíveis para compra ou download em: http://www.editorafiel.com.br/videoteca_data.php  

terça-feira, 8 de junho de 2010

Cuide do seu Coração (by Nancy Wilson)




"Este artigo é dirigido a mulheres solteiras, sejam jovens vivendo na casa de seus pais, mais velhas e vivendo por conta própria ou viúvas que gostariam de casar novamente. O princípio é que você tem que cuidar do seu coração de forma que ele não fique emocionalmente envolvido sem a proteção de um compromisso. Muitas destas exortações que seguem podem parecer um pouco negativas, mas acreditam, os resultados serão positivos.

Quando uma mulher deixa seu coração desprotegido e se une ao homem errado, ela fica exposta a grande mágoa ou dano. Muitas mulheres, ansiosas para casar, correspondem ao primeiro homem que aparece e até mesmo se permitem envolverem-se fisicamente quando sabem que não deveriam. É fácil ter convicções desde que você não seja chamada a defendê-las, especialmente se você tem que resistir a um homem pelo qual você se permitiu ficar apaixonada. Nunca pense você é "forte" e "pode lidar" com a situação de estar sozinha com um homem pelo qual você se sente atraída. Lembre-se, seja ele quem for, se ele não for seu marido, você não tem nada que se submeter a ele em nenhum aspecto, especialmente se ele quer que você se envolva fisicamente quando não há nenhuma proteção de compromisso em torno da relação. Virgindade é uma herança inestimável que você traz para o matrimônio.

Você deve vigiar sua imaginação se quiser cuidar do seu coração. Não alimente um coração solitário com livros de romances baratos ou filmes de romance "água com açúcar" e depois fique fantasiando sobre os homens ou as relações descritas ali. Isto pode rapidamente tornar-se desejo - desejo de ser desejada. Não se permita imaginar que alguém esteja interessado em você quando ele está simplesmente sendo amigável. Não imagine que ele olhou pra você de forma carinhosa ao dizer "oi", quando ele só estava educadamente lhe cumprimentando. Em outras palavras, não alimente uma "paixonite aguda". Se o homem em questão se interessar por outra pessoa, você será magoada e dependendo do quanto você alimentou sua imaginação, você pode ficar arrasada. Seja realista sobre os homens que lhe demostram atenção. Se você estiver muito ansiosa por uma relação, você pode imaginar que ele seja mais piedoso, mais engraçado, mais doce, mais inteligente, mais velho ou mais alto do que ele realmente é. Se você tiver que se convencer a respeito de alguém, você não está sendo realista sobre este homem. Não fique desesperada! Não se permita envolver-se numa relação inadequada somente porque você está sozinha. Não considere um homem como uma chance de sair desta situação. Esta não é uma boa razão para se casar, quer você continue o relacionamento ou caia fora.

Só porque um homem demonstra algum interesse não é uma boa razão para supor que ele seja o homem certo para você. Não tenha pressa. Pense. Converse com pessoas que conheçam você. Vá com calma. Não se jogue em seus braços assim que ele lhe estender a mão. As mulheres às vezes estão apaixonadas por estar apaixonada, ansiando por uma relação mais do que anseiam agradar a Deus. Matrimônio não é um fim em si mesmo; é um meio de glorificar a Deus. Há uma coisa pior do que ser solteira: estar casada com o homem errado.

Cultivar amizades com homens em um grupo é uma alternativa saudável para a forma de namoro que o mundo oferece, mas não devemos usar estas amizades para preencher um vazio. Amizades podem ter muita carga sexual e as mulheres geralmente são muito ingênuas sobre isto. Amizades não devem ser íntimas, mas manter uma distância saudável. Você poderia manter a amizade da mesma forma se você fosse casada? Se não, provavelmente é uma amizade imprópria. Mulheres deveriam ter com os irmãos uma amizade caracterizada por pureza e decência. Se tiver que mudar seu comportamento depois que estiver casada, provavelmente você não tem se comportado de maneira sábia ou piedosa. Isto significa que você não deveria estar passando momentos a sós com homens (a menos que seja no contexto de namoro), seja você casada ou solteira. Se você está saindo para tomar café e permitindo que homens "se abram" com você, isto terá que parar se você se casar outra pessoa. Isto me diz que você deveria parar agora.

Tome cuidado com amigas bem-intencionadas. "Ele é tão lindo", elas dizem, mas você sabe que ele também é tão ímpio. Não o encoraje falando demais sobre você mesma. O resultado pode não ser exatemente o que você esperava. E se ele não estiver interessado, você se sentirá tola e pode ficar magoada.

Finalmente, quando estiver em dúvida, rejeite. Não permaneça numa relação sobre a qual você tem dúvidas. É muita insensatez casar com alguém na esperança de que ele mude. Se você tem preocupações quanto à piedade dele, seu caráter, sua teologia, o relacionamento dele com seus pais, seu estilo de vida ou qualquer outra coisa, recue, e talvez você devesse "cair fora". Claro que você tem proteção no conselho e na opinião de seus pais, mas tenha o cuidado de não casar com alguém simplesmente para agradá-los. Certamente seus pais têm boas intenções, mas você deve ser honesta com eles sobre suas dúvidas. Eu não posso imaginar pais (se forem amorosos e piedosos) que pressionem uma filha a se casar com alguém que ela não queira!

Cultive uma visão bíblica de casamento. Cultive amizades em grupos de cristãos. Mulheres podem aprender muito sobre como os homens pensam sendo amiga de homens em grupos. Cultive um caráter piedoso em você porque o casamento amplifica tudo que você é. Procure um homem que pense como você: vocês concordam na doutrina? Vocês são culturalmente semelhantes? Ele é atraente pra você?. Seja realista, confie em Deus e fique satisfeita."