sábado, 28 de abril de 2012

Sobre corações, ilusões, decepções e sexo oposto




Vou falar para os rapazes. A situação é essa: você conhece alguém legal, se aproxima, descobre semelhanças e se tornam amigos. Se tornam amigos de verdade. Passam muito tempo juntos, compartilham coisas, gostam da companhia um do outro. Você (rapaz) tem a certeza de que ela está interessada em você (afinal, por quê ela investiria tanto tempo e atenção em você se não estivesse, não é?) e você, definitivamente, está totalmente envolvido. Tem convicção de que encontrou a pessoa certa. Finalmente, se declara. E ela...

Ela toma um choque. “Nunca havia pensado nisso”. Mas promete parar pra pensar. E ela pensa... E pensa em muitas coisas: o quanto gosta da sua companhia, de conversar com você, quanto admira suas qualidades, sua maneira de pensar e agir, o quanto gosta da atenção que você dispensa a ela, até mesmo que poderia ser legal estar junto de você pelo resto da vida. Mas... em sua declaração havia uma convicção quanto a um futuro juntos, algo tão intenso e definido, que ela não sente. Não há tanta certeza assim quanto a querer um futuro juntos no coração dela.

Ela entra em crise! Não quer perder a sua amizade, da qual tanto gosta, mas não tem certeza se quer ir além disso. A verdade? Ela quer ser apenas sua amiga. Gosta de verdade de sua amizade, isso é precioso pra ela. Mas não pensa, de fato, em ir além disso e investir em algo “para sempre”. Você quer saber o porquê disso acontecer? Esqueça! Ela também não sabe. Só sabe que, apesar de gostar sinceramente de você como pessoa, não é a pessoa com quem “se vê” passando o resto da vida.

Porém, se lhe disser um não definitivo, acabará com suas expectativas, ferirá você e, assim, acabará perdendo sua amizade que tanto valoriza. Ela não quer lhe magoar, de verdade. Então, ela tenta “salvar as coisas”: não lhe dirá um “definitivo não”, ao invés disso, tentará demonstrar isso paulatinamente, “lhe fazer entender”, mas continuando a ser “sua amiga” como sempre.

Talvez ela até tenha lhe falado que não tinha certeza, que “naquele momento, ela não via o relacionamento de vocês assim” ou que “precisavam deixar o tempo passar” ou mesmo que você não era o cara que ela estava esperando. Mas, apesar disso, ela continua lá – do mesmo jeitinho de sempre. Ela falou que “não sabia” ou que “não queria”, mas continuou ligando, querendo conversar e compartilhar de sua vida com você, pedindo seus conselhos e querendo sua companhia, sendo meiga, atenciosa, carinhosa... Sua conclusão parece óbvia (para você): “Ela está insegura, mas gosta sim de mim!”. Mas, para ela, a conclusão não é assim tão óbvia: “Eu já disse que não tenho certeza. Ele vai perceber que não sinto o que ele sente, mas podemos continuar sendo amigos...”.

Para você, estão investindo em um relacionamento romântico. Para ela, você deve ter entendido ou estar entendendo que ela gosta muito de sua amizade, mas não está preparada pra ir além disso. E ambos vão seguindo assim, se encontrando, curtindo a presença um do outro, dividindo sonhos, projetos, percepções... mas, sem perceber – ou sem querer perceber – que estão investindo em coisas diferentes.

[...]

Talvez a questão seja exatamente essa. Ele não quer lidar com o fato de que ela não sente o mesmo que ele, pois isso irá doer e ele não quer perder as esperanças de que seu sonho de ficar com ela se realize. Ela não quer lidar com o fato de que ele realmente gosta dela e de que ela precisa ser sincera e que isso, sim, o magoará e abalará a amizade, que ela perderá a atenção que ele tanto lhe dispensa e que isso fará muita falta, mas que não é justo permitir que ele continue alimentando uma esperança que ela mesma não alimenta. É mais fácil, para ambos, fingir que não estão vendo o que acontece.

Não sei dizer se ele realmente não vê que ela não corresponde aos seus sentimentos, que o que ela sente é diferente do que ele sente, afinal, ela continua sendo tão atenciosa e carinhosa. Não sei, meninos. Mas, a esse respeito, posso falar para as meninas: nós somos muito egoístas quando permitimos que um rapaz que já declarou abertamente alimentar expectativas futuras e sérias a nosso respeito continue alimentando-as, quando nós não compartilhamos dessas expectativas! Se não temos a convicção que eles têm, precisamos deixar isso CLARO para eles! E deixar isso CLARO, de certo, não inclui querer continuar estando todo tempo perto, estimulando a atenção deles para conosco e investindo muitas das nossas atenções neles. Sim, nós não queremos perder a amizade daquele cara de quem tanto gostamos, e por isso fazemos isso, mas está errado! Ele está envolvido, de verdade, e nossa aproximação constante só passará a mensagem de que também queremos esse mesmo envolvimento e, por isso, o estimulamos.

Menina, se você não pode sentir a convicção que ele sente a respeito de um futuro juntos, você precisa ser sincera e clara. E, atenção, você precisa ser sincera e clara com VOCÊ mesma, em primeiro lugar: ainda que vá doer o não poder corresponder ao sentimento dele, você precisa ser honesta com você mesma sobre se o que você quer é apenas a amizade e companhia dele, ou um compromisso romântico sério e definitivo. Não podemos fugir dessa resposta, em função do medo de magoá-lo. Com absoluta certeza, ele sairá muito mais ferido quanto maior for o tempo que as suas expectativas e sonhos forem alimentados enganosamente. Não é fácil, mas é egoísmo colocar nossa necessidade de continuar com aquela amizade acima dos sentimentos que ele está desenvolvendo e que serão frustrados. Se realmente você gosta dele, pense nele em primeiro lugar e deixe as coisas claras.

[...]

Então, (rapaz), ela finalmente resolveu colocar um “ponto final”. Resolveu assumir que não acompanhava suas expectativas quanto ao futuro e lhe dizer isso. E o seu mundo desaba! Aquilo que você estava se esforçando tanto para não ver, de repente, parece ser jogado bruscamente em seu peito, dilacerando cada um dos seus sonhos mais profundos! Você realmente queria passar o resto de sua vida do lado daquela moça! E você se sente traído, enganado. O que vai fazer com todo esse sentimento, agora? O que vai fazer com todos os seus sonhos, todos os planos de passar o resto da vida juntos? Parece que tudo de mais importante que você estava construindo nos últimos tempos de sua vida desabou.

Agora, você precisa se distanciar. Você precisa ficar só, pra tentar entender o que fazer com tudo isso e como sobreviver a essa perda. E esse é EXATAMENTE o maior medo DELA! Você simplesmente some – e, agora, é ela quem se desespera! Ela tem consciência de que seu mundo deve ter se destroçado e dois sentimentos se misturam dentro da mente e coração dela: a culpa por fazê-lo se sentir assim (justamente você, uma pessoa de quem ela tanto gosta!) e o medo de perder a sua amizade, que é tão especial na vida dela. O resultado: ela tentará, de toda maneira, impedir o seu distanciamento!

Com uma sinceridade dolorosa até para mim mesma, enquanto mulher, cheguei a uma conclusão bem difícil em relação à essa necessidade de reaproximação que nós, meninas, costumamos desenvolver: egoísmo. Sim, por mais difícil que seja assumir isso, há muito de egoísmo em nossa postura, talvez essa seja a nossa maior motivação intrínseca. A verdade é que estamos pensando em nós mesmas em primeiro lugar e acima das necessidades do outro: queremos nos livrar do sentimento de culpa por tê-lo magoado e, assim, nos sentir menos mal por ter dito um “não”; temos medo (e não queremos) perder aquela atenção tão dedicada que recebíamos antes; até pensamos em quanto seria doloroso vê-lo dedicando a atenção que antes era nossa à outra menina. E por isso é tão difícil aceitar a distância. Isso não quer dizer que não gostávamos de fato da amizade dele ou que não tenha doído mesmo em nós o não corresponder aos seus sentimentos. Porém, na hora de decidirmos como nos comportar nesse momento de término, na hora que decidimos insistir em uma reaproximação, é em nós e nossas necessidades que pensamos – e não na dor que ele está sentindo e em sua necessidade. E isso é egoísmo. E precisamos refletir muito honestamente acerca de nossos próprios corações e motivações nesse momento.

Agora, algumas reflexões/sugestões para cada caso:

MENINAS: Nós precisamos entender que eles NECESSITAM desse distanciamento. Eles precisam ficar sozinhos, afinal, sonhos e expectativas que eles construíram de maneira muito intensa precisarão ser desfeitos e não é nada fácil lidar com isso! Sei que sabemos disso, que ficamos preocupadas, que não gostaríamos de ter sido instrumentos pra que isso acontecesse nas vidas deles, que não queremos que as coisas terminem dessa maneira, com o fim da amizade e de tudo de bom que foi construído, e é por esses motivos que não aceitamos o distanciamento deles e que não conseguimos ficar muito tempo sem algum contato. Mas, PRECISAMOS compreender que esse é um tempo que eles precisam – LONGE DE NÓS. Que nossas tentativas repetitivas de reaproximação encherão o coração deles de confusão, de falsas esperanças novamente, e isso dificultará ainda mais o processo de superação que eles precisam passar. Infelizmente, talvez nada volte a ser como era antes. Provavelmente. Talvez o tempo permita que algum contato seja retomado, mas esse tempo não será duas semanas ou dois meses. Vai demorar pra que eles se refaçam depois de algo assim, e nós precisamos respeitar esse tempo. É um desafio para nós – tanto se alguma de nós passar por essa situação, quanto se alguma de nossas amigas passarem. Devemos lembrar que eles precisarão de um tempo totalmente longe.

MENINOS: Só o que as meninas querem saber é que vocês não as ODEIAM e não as consideram as PIORES CRIATURAS DA FACE DA TERRA! É assim que elas estão se sentindo e é isso o que elas acham que vocês estão pensando a respeito delas. Parece dramático? Nós somos dramáticas mesmo! Elas se sentem mesmo culpadas por fazerem vocês passarem por uma decepção assim. Elas realmente gostavam da amizade de vocês – não era “uma farsa”. E é mesmo MUITO doloroso pra uma mulher magoar alguém de quem se gosta, especialmente se essa pessoa gosta dela de uma maneira especial. Nenhuma moça de verdade gostaria de passar pela situação de ter que frustrar os sonhos de um rapaz. Isso é horrível para nós também! Não quero, com isso, justificar qualquer coisa ou defender o “meu sexo”, pois, tentando (pelo menos) me colocar no lugar de vocês, já imagino o tamanho da dor que vocês passam, quão maior ela deve ser “na real”. Mas gostaria que vocês soubessem que, pelo menos nos casos das meninas sérias, elas não estavam brincando propositadamente com os sentimentos de vocês. Então, se posso pedir algo a vocês, pediria que vocês pudessem dizer a elas que não as ODEIAM (espero que não odeiem!), que a questão não é que vocês não querem mais vê-las “nem pintadas de ouro” porque passaram a “abominá-las”, mas que vocês precisam de um tempo sozinhos para tratar seus próprios corações. Deixem claro que vocês precisam desse tempo sozinhos para se refazer. Só queremos saber que aquele que um dia foi um amigo especial em nossa vida não passou a nos achar as piores pessoas da terra. Se puderem, se realmente não acharem isso, digam isso, e talvez as coisas caminhem de uma forma melhor para ambos.

Não estou escrevendo isso por ter passado por algo assim recentemente (apesar de já ter passado, em algum momento da minha vida), mas porque tenho visto pessoas sofrendo por conta dessa situação. E por perceber que muito desse sofrimento decorre da falta de entendimento que temos do outro lado – ou da falta de tentarmos ver que existe um outro lado também. Que as meninas se coloquem no lugar dos rapazes e, assim, percebam que a dor deles precisa de distância para ser tratada. E que os rapazes (se é que se pode pedir algo a eles, nessa circunstância) tentem se colocar um pouquinho no lugar dessas moças que feriram seus corações (mas que não gostariam de tê-lo feito), para perdoar ou, pelo menos, saber explicar um pouco suas necessidades a elas, ou alguma coisa assim.

No final, que Deus nos ajude a crescer através de todas essas coisas e que toda dor que Ele nos permite passar seja para que sejamos moldados cada vez mais à semelhança de Cristo. Que tudo, no final, redunde em glória Àquele cujos caminhos e vontades são sempre perfeitos. Ele sempre está no controle, afinal.

Ele ajude-os a se reerguer e voltar a caminhar.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vontade de crescer...


“Quero ser como a criança, te amar pelo que és, voltar à inocência e acreditar em ti. Mas, às vezes, sou levado pela vontade de crescer, torno-me independente e deixo de simplesmente crer...”

Há um momento na vida de cada criança, logo depois que ela aprendeu a dar passos mais firmes e um pouco mais apressados, em que ela acha que já está suficientemente pronta para andar sem a ajuda dos pais. O filho, que antes pedia a mão do pai para dar um só passo que fosse, inseguro e com medo de cair, de repente ganhou segurança e, agora, quer largar a mão do pai a qualquer custo. O pai, experiente, sabe que os passos do filho ainda são cambaleantes demais para subir escadas sozinho, descer uma ladeira correndo ou andar sobre pedras ou caminhos tortuosos. Mas a criança fica brava a cada vez que o pai pega suas mãozinhas, contra a sua vontade, e a segura forte, limitando a velocidade de sua corrida pela liberdade ou dos caminhos para onde deseja correr. É a sua primeira vontade de crescer e se tornar independente.

Assim somos nós com Deus, nosso Pai, muitas vezes. Vivemos, um dia, um tempo em que tínhamos consciência de nossa incapacidade de andar sozinhos – não sabíamos nada, nem aonde estávamos indo, nem como faríamos para chegar a algum lugar, nem como as coisas aconteceriam, mas tínhamos o nosso Pai, e só queríamos segui-Lo. Então, segurávamos em Suas mãos e simplesmente andávamos com Ele. Éramos crianças, conscientes de nossa dependência de Deus. Um tempo de inocência, simplicidade, entrega, sem vergonhas, sem matemática, “simplesmente crer”.

Mas, toda criança cresce, e também somos chamados a nos tornarmos adultos na fé, maduros espiritualmente. E é quando começamos a conhecer o caminho, o rumo aonde vamos, os passos que daremos, os mistérios que ele guarda. Nosso Pai vai nos ensinando, assim como aquele pai, pacientemente, ensina seu filho pequeno a dar os primeiros passos e a ganhar confiança para caminhar. E é quando essa confiança chega e, tão erroneamente, como aquela criança, achamos que podemos largar a mão de nosso Pai e andar sozinhos. Achamos que crescemos e, mesmo que de uma maneira muito imperceptível, começamos a viver como se fossemos independentes.

A maioria de nós deve lembrar de seus primeiros anos com Deus – quando nossa mente sabia tão pouco, e então vivíamos com aquele amor que impulsionava nosso coração a busca-Lo e ama-Lo e andar com Ele, falar com Ele, aprender dEle. Pedíamos a mão do nosso Pai para tudo o que fazíamos, simplesmente porque não sabíamos fazer nada sozinhos. Ele, então, começa a revelar-se a nós, senta conosco com muita paciência e nos ensina verdades, abre nossos olhos e começa a preparar nossa mente para o entendimento da verdade. Nesse momento, somos como a criança que descobre um mundo novo, cujos olhos brilham de emoção, empolgada com seus novos aprendizados, com o coração pulsando intensamente dentro do peito e aquela admiração indescritível pela sabedoria do Pai.

Porém, após alguns anos ou meses ouvindo os ensinos do Pai, nossas mentes vão desenvolvendo e o raciocínio se tornando mais ágil, as verdades vão sendo compreendidas com mais facilidade, vamos nos tornando mais maduros, e aquele brilho nos olhos, aqueles batimentos cardíacos acelerados e aquela admiração intensa pelo Pai que ensina vai diminuindo e diminuindo. É quando começamos a achar, ainda que inconscientemente, que podemos soltar a mão do nosso Pai e caminhar sozinhos. Começamos a achar que já aprendemos o suficiente para avançar no aprendizado sozinhos, que já estamos maduros o suficiente para não precisar da mão do Pai toda hora segurando a nossa. Tornamo-nos independentes. Progressivamente, a inocência, a simplicidade, a dependência vai sendo substituída por um sentimento de capacidade, um certo distanciamento, uma necessidade de coisas mais complexas, ao invés das simples que antes aqueciam o coração.

De fato, chega um momento na vida de cada ser humano, em que estamos prontos para sair da casa dos nossos pais e viver nossas próprias vidas, sem precisar de suas intervenções e conselhos permanentes e de suas mãos segurando continuamente as nossas. Aprendemos o bastante para caminhar por nós mesmos. Chegamos, inclusive, ao ponto de sermos nós os que passamos a segurar as mãos dos nossos pais para que eles não caiam, orienta-los e aconselha-los em alguma decisão a tomar, cuidar deles.

Mas não é assim com Deus. Não importa quanto cresçamos, quanto aprendamos, quanto conhecimento ganhemos, quanto saibamos explicar as verdades do Pai, quanto tenhamos amadurecidos na fé... em um ponto sempre seremos como crianças: nós SEMPRE dependeremos do nosso Pai! Não parcialmente, não em algumas circunstâncias, mas em todo tempo. E, ainda que a Palavra do Pai nos estimule ao crescimento e amadurecimento na fé, ela também nos diz que se não formos como crianças, de modo algum entraremos no Reino dos céus, porque o Reino dos Céus é das crianças. Portanto, há uma criança que precisamos sempre ser. Não crianças na falta de maturidade, entendimento, compreensão, mas crianças na inocência, na capacidade de admirar-se no Senhor, na confiança sem limites, na entrega incondicional, na alegria de estar com o Pai... Essa é a criança que deve permanecer em nós, mesmo quando já estejamos caminhando para nos tornarmos adultos na fé.

É como aquele aviador que conheceu e apresentou-nos o Pequeno Príncipe: adulto, sim, cheio de conhecimentos e capacidade de fazer coisas espantosas aos olhos dos homens, mas lembrando que a maioria dos homens preocupa-se com coisas de pouco valor e sem verdadeiro sentido e que, portanto, é preciso lembrar que o essencial é invisível aos olhos – só se vê com o coração. Então, aquele adulto resolve manter vivo e cultivar o seu bom lado criança – de enxergar além do raciocínio, de ter emoções fortes e reais, de olhar com inocência, de admirar as coisas simples, de sorrir e se satisfazer com o que os grandes homens dizem ser pequeno...

Essa é a criança que devemos cultivar em nós: aquela que volta ao Pai, todo tempo, com amor e admiração nos olhos, com um sorriso de alegria por estar com Ele, consciente de que não pode fazer muita coisa sem a Sua mão segurando-a, de que nem perto está de saber o bastante, de que é dependente e assim desejando permanecer. Uma fé que nos permita “simplesmente crer”...

Quero ser como a criança...

Ensina-nos isto, Senhor.