terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira..."

Do nada, hoje, me lembrei e comecei a cantar uma música da Aline Barros (chará! rs), chamada "Quando a força de Cristo falar". E essa música tem uma história, que retornou à mente.

Lembro que ela foi uma das músicas que escolhi pra minha celebração de 15 anos. Na época, eu ainda era católica, foi realizada uma missa, e fiquei responsável de escolher as músicas. Nossa, naquele tempo eu nunca tinha lido ou ouvido qualquer coisa sobre pureza, corte ou relacionamentos segundo o coração de Deus. Pelo menos, não de pessoa nenhuma. Mas, mesmo sem saber, a verdade é que o Senhor já estava preparando meu coração e semeando nele. Meu interesse por essa música, quando eu ainda tinha apenas 14 anos, me faz ter certeza da mão de Deus já trabalhando naquele período.

É engraçado que essa música, juntamente com "Águia Pequena", do Pe. Zezinho, a qual já postei várias vezes, eram as músicas que eu chamava de "Minhas músicas"! rs. Minhas amigas estavam entrando na fase dos namoros e "ficas", das baladas, e eu sabia que as pessoas da igreja ficariam meio espantadas com a mensagem dessa música. Mas era exatamente isso o que eu ficava imaginando: "Como elas ficarão assustadas"! rsrs... [Não mudamos tanto quanto achamos com o tempo, né? hehe..] Eu queria que todos ouvissem aquela mensagem, que os jovens a ouvissem e fossem impactados por ela. Que entendessem o valor e a beleza de esperar.

E hoje, 8 anos depois, relembro dessa música e vejo como ela tem absolutamente TUDO a ver com o Mulheres Virtuosas. Fala sobre muito do que acredito. Deus é a nossa fonte de amor. Ele nos dá todo amor que precisamos. O momento certo de amar é somente quando a força de Cristo falar. Fala sobre modéstia, como todas passamos pelos momentos de idolatrar o espelho, de querer ser igual ao mundo. E também fala de um anjo que vive dentro do peito, nossa essência em Cristo, o que realmente importa e deve ser visto. Fala sobre esperar. É sobre o que sempre falamos aqui.

É um prazer compartilhá-la com vocês.

"Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira" (Cantares 3:5)

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"Toda menina tem seu dia
De querer parecer mulher
Ser do jeito que o mundo quer
É quando o espelho já convida
E a vitrine quer te mostrar
Qual a roupa que deve usar.

O amor nos seus olhos vem num segundo
É sempre assim, meio natural
Bem normal, não parece mal
E a vida chama (demais!!!) É quase um sonho!
É melhor você me escutar
Pense antes de começar!

Guarda o caminho do teu coração!
E espera o tempo certo pro amor!

Deus dá todo o amor que você precisar
Quem procura amor tem
Quando a força de Cristo falar
Eu quero amar!

Eu sei o segredo, meu eleito
Vai saber olhar pra mim
Com o olhos do coração
Dentro do peito vive um anjo
Que o espelho não vai mostrar
E só Deus pode revelar

Guarda o caminho do meu coração
Espero o cara certo pra mim!

Deus dá todo o amor que você precisar
Quem procura amor tem
Quando a força de Cristo falar
Eu quero amar...

Guarda o caminho do teu coração!
E espera o tempo certo pro amor (...)"


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Convicções...


"O caminho que você toma com os seus pés nunca deveria contradizer as convicções do seu coração."

(Joshua Harris - Eu disse adeus ao namoro)

domingo, 21 de novembro de 2010

Carta de Deus aos Solteiros!

Agradeço ao irmão Geraldo (ou Apolo), do blog Aliança Cristã e Missionária de Taubaté, pela indicação desse excelente texto! Esse texto expressa, em poucas palavras, a essência de como construir e viver um relacionamento romântico em toda a plenitude planejada por Deus, e como avaliar a nós mesmos, enquanto solteiros, para saber se estamos preparados para este momento.

Sejam edificados no Senhor!

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Todo mundo tem sede de se abrir completamente com alguém…
De ter experiência de um relacionamento profundo com alguém,
de ser amado inteiro e exclusivamente.


Mas, Deus diz ao cristão:


Primeiro, você tem que se sentir completamente satisfeito, contente por ser amado só por Mim,
 aí quando você se der totalmente e sem reservas a Mim,
quando você tiver um relacionamento pessoal e único
descobrindo que só eu completo sua satisfação,
você será capaz do relacionamento humano perfeito que preparei para você.


Você nunca será unido a outro ser enquanto não se unir comigo sem referência a ninguém,
 a nada mais, sem referência a outro desejo ou sonho.
Pare de fazer seu próprio plano e deixe-me oferecer-lhe o plano mais emocionante que existe,
um que você nem imagina.
Quero para você o melhor, permita que Eu lhe traga o melhor.
Ponha os olhos em mim, espere grandes coisas,
continue a experimentar a satisfação que Eu sou.
Continue a escutar e aprender aquilo que Lhe digo.


Aguarde. Isso é tudo, sem ansiedade, sem preocupação.
E não olhe para as coisas que você pensa desejar.
Eleve os olhos para o alto, para além, para Mim,
pois ao contrário, vai perder o que quero lhe mostrar.
E então, enquanto você e seu alguém não estiverem preparados
(porque Eu estou operando para que os dois estejam preparados simultaneamente),
enquanto ambos não se satisfizerem exclusivamente em Mim,
não poderão experimentar o amor que exemplifica o seu relacionamento Comigo.
 É o amor perfeito. E Eu quero, de coração, que você tenha o amor mais lindo.
Desejo que você veja em carne humana um retrato de seu relacionamento Comigo,
e que viva em vida concreta e material a união eterna da beleza, perfeição e amor
que Eu lhe ofereço com a Minha presença.


Saiba sempre que você tem Meu amor completo.

CREIA ISSO,
E SINTA SUA VIDA COMPLETAMENTE SATISFEITO(A)!”


[Autor desconhecido]


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A história de amor da minha vida...

Essa é uma música que marcou minha vida. Escuto-a e parece que estão contando minha história de amor preferida: a de meus pais! x) Não canso de contá-la. Esse fim de semana preparei estas montagens com a letra dessa música: "Dia de Bodas", do Pe. Zezinho. Compartilho com vocês.


A história de amor da minha vida...



Foi amor quando seus olhos se encontraram
Foi amor quando falaram sem falar
Foi amor quando, por fim, se aproximaram
Foi amor quando saíram pra jantar...

Foi amor quando ele disse o que sentia
Foi amor quando ela disse: "Eu vou pensar"
Foi amor quando ela disse o que pensava
Amor bonito foi aquele amor!

 Foi amor quando serenos namoraram
Foi amor quando a certeza os envolveu
Foi amor quando ela disse que era dele
Foi amor quando ele disse: "E eu sou seu"...

 Foi amor quando avisaram seus amigos
Foi amor quando ela disse: "Eu vou casar!"
Foi amor quando as famílias se abraçaram
Amor bonito foi aquele amor!

 Foi amor aquela tarde na igrejinha
Foi amor aquele "Sim" naquele altar
Foi amor aquele choro de alegria
Foi amor aquela paz e aquele lar...

Foi amor a cada filho que nascia
Foi amor quando cresciam sem parar
Foi amor quando também eles amaram
Amor bonito foi aquele amor!

Foi amor quando felizes festejaram
Foi amor aquela dor que machucou
Foi amor as quatro vezes que brigaram
Foi amor quando a ternura perdoou...

 Foi amor quando os cabelos braquearam
Foi amor quando a idade, enfim, chegou
Foi amor quando chegaram vitoriosos...
Amor bonito foi aquele amor!

Choveu até demais...
A casa não ruiu...
A casa não ruiu e não perdeu a paz...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Quando o tempo passa...

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos. "


[Fernando Pessoa]


 Hoje fui buscar minha irmã na faculdade e, em nossa volta, fiquei pensando em como as coisas mudam em nossas vidas. Minha irmã está cursando a segunda faculdade, de enfermagem. A primeira, nós cursamos juntas, de fisioterapia. Entramos na faculdade de fisio por volta dos 17, 18 anos. E hoje, ela já está com 24, e está numa segunda faculdade. E ela sempre me fala sobre como é diferente lá. A forma de lidar com as coisas, a maturidade, a seriedade, como as preocupações são diferentes... e, ao olhar pras pessoas na faculdade onde ela está estudando (federal do estado), fiquei pensando em como nós mudamos no decorrer do tempo...

Lembrei de minha adolescência, início de juventude. Como meu olhar sobre a vida era diferente.

Lembro do meu primeiro dia na faculdade. Minha preocupação era "estar bonita"! rs. Tirei foto pra registrar como me arrumei naquele dia! E, durante os primeiros anos dao curso, como me preocupava com isso. Então, o tempo foi passando. Hoje, olhando pra minha irmã já em seus 24 anos, percebi como as coisas acontecem de forma similar para a maioria. Ela estava com uma camisa qualquer, com uma calça jeans, não muito preocupada em estar "super arrumada" para chamar atenção de qualquer um. E assim eram outras pessoas por lá. E assim me vejo na maioria dos momentos hoje. Não que tenhamos deixado de nos preocupar com o visual, ou deixado de nos cuidar, ainda nos preocupamos com isso. Mas é tão diferente. Quando adolescentes, levamos tanto em conta o que os outros pensam ou falam sobre nós. Crescemos, e passamos a entender que mais importante é quem nós somos e o que nós pensamos sobre nós mesmos.

Quando adolescentes, nosso maior desejo é "popularidade"! Queremos fazer parte de uma "Galera", estar no meio de todo mundo, entrosados com todos. Queremos "aparecer"! (mesmo que discretamente!) rs. Toda oportunidade é boa para estar na rua, fazendo alguma coisa com os amigos, e não existe semana sem um bom programa a ser executado! Estamos em todas - e a energia nunca acaba! Lembro de um encontro de jovens em que comecei a trabalhar quando tinha 16 anos. No encontro, havia equipes de trabalho "de frente" e "de fundo". As equipes de frente, eram as equipes que todos viam: de música, teatro, lanche, etc. As equipes de fundo, ninguém via, eram coisas como cozinha, limpeza, oração, etc. E lá estava eu nos meus 16, 17, 18 anos, desejando com todas as forças estar em qualquer uma daquelas "equipes de frente"! Acho que os olhos podiam chegar a brilhar! rs. Eu cantava e dançava durante horas, sem cansar, toda enfeitada, mais do que feliz e animada.

Então, vieram os 20 e poucos anos. E o "pique" foi diminuindo. Minha vontade, então, era ficar quieta. Nas reuniões, quando antes eu ia pra frente cantar, pular e dançar, eu já queria ficar nos fundos, batendo um papo com algum amigo ou simplesmente pensando. Na hora de trabalhar, me batia quase um pavor ao pensar em ficar em uma equipe "de frente", queria mesmo era ficar escondidinha e trabalhar sem ninguém me ver. Pensei se o problema estava em mim, mas ainda bem que tenho minha irmã com quem me comparar! rs. E a mesma coisa acontecia com ela.

Quando, antes, queríamos estar no meio da bagunça, da "galera", agora nossa vontade era ficar bem mais sozinhas. Uns 4 ou 5 bons amigos já são mais do que suficientes. Nada de "multidões". Incrível como desenvolvi um certo problema com multidões. E engraçado como parece que entramos numa fase meio "anti-social". Isso é realmente bastante engraçado. Quantas vezes eu e minha irmã não morremos de rir, nos escondendo de alguma visita ou de algum compromisso em que precisemos ficar no meio de muita gente! rsrs. Não que não gostemos mais de estar com as pessoas. Tem alguns momentos em que isso é muito bom. Mas, antes isso era tão vital.

Antes, a rua parecia tão convidativa. Hoje, nosso cantinho quieto parece tão mais atraente! Isso é outra coisa engraçada. Eu nunca fui muito de estar na rua, por isso não mudei muito nesse aspecto. Mas minha irmã, sim. rs. Ela era toda "rueira", e agora me faz morrer de rir quando alguém liga pra ela sair e ela não atende o celular pra poder ir dormir! rsrs. Nós mudamos.

E em relação aos "meninos"? rs. Puxa, às vezes fico pasma ao olhar pras adolescentes ao meu redor e me ver nelas! Como o tempo nos faz mudar. Falo, agora, especificamente de mim. Antes, quando pensava no "cara certo", imaginava aquele cara lindo, com quem eu desfilaria e faria com que todas as minhas amigas babassem! rsrs. Não, essas não eram minhas intenções "explícitas", mas lá no fundinho eu sabia que elas existiam. Vaidade. Como a adolescência é cheia dela. O pensamento era: "O que minhas amigas irão pensar dele?". rs. Hoje o "cara certo" parece tão diferente. Precisa de tanto além de uma "carinha bonitinha". Não vou dizer que o que os outros irão pensar deixou de ter qualquer importância, mas hoje minha preocupação é "o que eles vão pensar depois que o conhecerem". O que será 5, 10, 20 anos depois.

E o entendimento sobre o "Amor"? Antes, o "verdadeiro amor" era algo que tinha a ver com "sentimentos". Aquela coisa intensa, coração batendo mais forte, ansiedade, nervosismo... Sentimentos. Chamávamos de Amor o que é apenas Paixão, Atração. E, então, entendemos que o verdadeiro Amor é tão diferente. Tem a ver com coisas muito mais duradouras, com decisões, com vida, com futuro e coisas que permanecem. Não coisas que mudam a cada vento que bate.


Então, em tudo isso, me lembro de tantas coisas que meus pais ou outras pessoas mais velhas me falavam quando eu era uma adolescente. Eles me alertavam sobre como as coisas mudam com o tempo, como eu passaria a ver a vida de um jeito diferente. Me falavam sobre os riscos que eu corria com as visões que tinha da vida, e de todas essas coisas que hoje estou descobrindo. Mas eu não aceitava. Não podia acreditar que as coisas seriam tão diferentes do que eu pensava quando tinha meus 15 ou 16 anos. Isso é incrível! Hoje olhos pras minhas primas em seus 15, 16 anos e fico me perguntando como elas podem não entender. Mas eu também não entendia. E hoje posso imaginar um pouco de como é exercer o papel de pai ou mãe. E como deveríamos prestar mais atenção no que nossos pais, ou as pessoas mais velhas, nos dizem. Evitaríamos tantas crises e tempo jogado fora.

E assim é no decorrer de toda nossa vida. Como seria mais fácil se olhássemos com mais cuidado para as vidas daqueles que já passaram pelo momento que passamos, e pudéssemos aprender mais com eles. É claro que pra isso precisamos de muita sabedoria, a qual pode vir unicamente do Senhor. Afinal, vivemos em um mundo com pessoas tão frustradas que seus objetivos são nos convencer de que a última coisa que vale à pena nessa vida é acreditar em sonhos, nas pessoas ou nos padrões de Deus. Então, precisamos saber ver quando seus conselhos os comentários são baseados em suas decepções provindas de suas decisões erradas, para não sermos convencidos por eles. No entanto, até mesmo essas frustrações e decepções podem nos ensinar muitas coisas.

Não precisamos aprender apenas através de nossos próprios erros, ainda que eles nos ensinem muito. Podemos, e devemos, também aprender olhando os erros dos outros. E, assim, evitar feridas desnecessárias em nossas próprias vidas.

Que o Senhor nos dê essa sabedoria.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quando meninos aprendem (ou não) a ser Homens

Compartilho com vocês esse excelente texto postado originalmente no blog Julio Severo e, posteriormente, no Pensadores Brasileiros.

Ainda que o Mulheres Virtuosas seja voltado para as mulheres, e este texto fale principalmente acerca dos rapazes, ele trata da importância de homens e mulheres assumirem suas funções dentro da família, e de meninos e meninas serem criados com a definição correta de quem eles devem ser quando crescerem. Para nós, que um dia pretendemos ser mães, entender que meninos e meninas precisam ser criados de maneiras diferentes é essencial.

Então, mais um texto para nos ajudar.

O Senhor continue a nos guiar.

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Rapazes revoltados

[Patrice Lewis]

Recentemente, li um artigo extraordinário sobre o assunto do motivo por que tantos rapazes estão revoltados, chateados e rebeldes. A escritora desse artigo (Tiffani) tem cinco filhos, inclusive dois meninos com as idades de 14 e 2 anos. No laboratório de uma vida familiar feliz, estável e caótica, ela criou essa louca teoria: de que os meninos precisam de homens para lhes ensinar a ser homens. Loucura, não é?

À medida que Tiffani observava os padrões morais, atitudes, ética profissional e senso de responsabilidade da sociedade se deteriorarem, ela não conseguia deixar de especular se a falta de um homem forte na vida dos meninos os transforma de “doces, amorosos menininhos corados” em adolescentes monstruosos. E ela ficou pensando… será que a rebelião na adolescência é uma fase natural da vida, ou será que é causada por algo de que os meninos têm falta?

A premissa da teoria de Tiffani é que as mães precisam saber quando se retirar e deixar seus filhos do sexo masculino aprenderem a ser homens sob a tutela de seus pais (ou figuras paternas). Como todas as mães, Tiffani quer proteger seus meninos de ferimentos. Mas isso é bom a longo prazo? Talvez não. Tiffani está aprendendo quando afastar-se e deixar seu marido assumir a orientação de seus meninos.

À medida que amadurecem, os meninos nem sempre vão querer — ou precisar — proteção. Eles precisam de desafios, aventuras e atos de cavalheirismo. Os pais — os pais fortes — sabem quando afastar a proteção das mães e começar a treinar seus filhos a serem homens. A palavra-chave é treinamento.

O treinamento é decisivo. Meninos sem treinamento crescem e se tornam monstruosos: fora de controle, predatórios em cima das mulheres, irresponsáveis, incapazes ou indispostos a limitar seus impulsos movidos à testosterona para agressão ou sexo. Nossa atual sociedade está toda encardida com os prejuízos que sobraram dos meninos que nunca aprenderam o que é necessário para ser um homem. Lamentavelmente, esses “meninos adultos” muitas vezes procriam indiscriminadamente e despreocupadamente, então se recusam a ser pai para os filhos que eles produzem.

Mas homens treinados transformam a sociedade. Eles trabalham duro. Eles movem coisas pesadas. Eles constroem abrigos. Eles protegem, defendem e resgatam. Eles providenciam provisão para suas famílias. Eles fazem todas as coisas assustadoras, feias e sujas que as mulheres não conseguem (ou não querem) fazer. Homens treinados são, nas palavras do colunista Dennis Prager, a glória da civilização.

Conforme aponta Tiffani, os meninos precisam de homens para ajudá-los a estabelecer sua masculinidade de modo apropriado. Os homens entendem que os meninos precisam de experiências e desafios definidores para cumprir seus papéis biologicamente programados. As mulheres não entendem isso, mas não tem problema. Pais fortes (ou figuras paternas fortes) instintivamente intervirão e começarão a treinar os meninos como domar a testosterona, como trabalhar, como respeitar as mulheres, como liderar e defender e como eliminar ameaças.

O problema começa quando não há um modelo de papel masculino para um menino imitar. Se os homens estão ausentes, enfraquecidos ou indispostos a ensinar os meninos como se conduzir, então os meninos não aprendem como ser homens. É simples assim.

As mães não têm a capacidade de ensinar os meninos a ser homens. Não importa quanto amemos nossos filhos do sexo masculino, não temos essa capacidade. As mães querem ser mães porque, afinal, é o que fazemos. Protegemos, cuidamos e beijamos as feridas dos nossos meninos. Mas chega uma hora na vida de todo menino em que ele precisa se erguer acima dos beijos nas feridas e ser um homem.

Os homens não dão beijos nas feridas. É assim que eles se tornam guerreiros e protetores.

Lembro-me de quando o filho de 13 anos de nosso vizinho andou de bicicleta até nossa casa, uma distância de um quilometro e meio em difícil estrada de terra. Ele levou um tombo desagradável e chegou coberto de arranhões e sangue. Quando lhe perguntei o que havia acontecido, ele explicou sobre o tombo… então acrescentou um sorriso radiante: “Mas não tem problema. Sou menino”. Não é preciso dizer mais nada.

Se eu tivesse me descabelado com a situação dele, falando carinhosamente, agindo de forma excessivamente preocupada e beijando seus machucados, eu teria roubado dele a aventura de ter sobrevivido de seu acidente. Ele se orgulhou das cicatrizes de sua batalha, e a última coisa que ele queria era cobri-las com ataduras infantis.

O que acontece quando os meninos não têm um homem forte para lhes ensinar? Os resultados variam de indivíduos fracos e covardes a totais brigões. Dou um exemplo em meu blog sobre uma mulher dominadora com um marido fraco criando dois filhos do sexo masculino. Esses meninos estão crescendo num lar torcido e desordenado que vai contra a natureza humana e a programação biológica, e os meninos vão virar homens abrutalhados.

Meninos que crescem com nada senão a “proteção” de suas mães — sem nenhum homem forte para lhes dar a chance de acabarem com as ameaças — se tornam revoltados e cheios de amargura. Eles sabem que algo está errado. Eles sabem que têm de defender as mulheres, mas eles guardam tanto ressentimento de suas mães por “protegerem” a eles de todos os desafios que o modo como eles veem as mulheres fica distorcido.

Se o marido dessa mulher tivesse desempenhando seu papel como cabeça da casa, esses meninos poderiam ter se tornado homens diferentes. Se ele tivesse resgatado seus filhos do perpétuo amor protetor de sua esposa, seus filhos poderiam ser Homens em Treinamento em vez de Futuros Abrutalhados. Mas temo que seja tarde demais.

Creio que uma parte de criar filhos fortes e equilibrados vem de meninos observando suas mães honrarem seu pai. O lar em que a mãe e o pai respeitam um ao outro por suas várias forças biológicas cria os filhos da forma mais estável e equilibrada possível.

Meu marido e eu não temos filhos para criar e se tornarem homens. Mas nossas meninas estão aprendendo a admirar a verdadeira masculinidade, não potenciais abrutalhados ou fracos e covardes. Ajuda tremendamente que, em nossa vizinhança, estejamos cercados de pais responsáveis que estão criando excelentes rapazes — fortes, prontos para ajudar, protetores das mulheres, ansiando serem heróis.

Com que tipo de homem você pensa que quero que minhas filhas casem algum dia? O Homem de Verdade que assume seu papel biológico de protetor e guerreiro? Ou o Rapaz Revoltado que xinga a mãe e despreza o pai? Qual lhe parece o homem mais equilibrado e firme?

Nada disso é difícil demais de entender — ou, pelo menos, não devia. Infelizmente na cultura andrógina feminista de hoje, esse conceito se tornou motivo de desprezo e zombaria.

Patrice Lewis é uma escritora independente e autora do livro “The Home Craft Business: How to Make it Survive and Thrive” (Empresa Doméstica de Artesanato: Como Fazê-la Sobreviver e Prosperar). Ela é cofundadora (com seu marido) de uma empresa doméstica de artigos de madeira. O casal Lewis vive em Idaho, educando em casa suas duas filhas e cuidando de seu gado. Visite o blog dela: http://www.patricelewis.blogspot.com/

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: WND