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terça-feira, 8 de março de 2016

Especial Dia das Mulheres: As Mulheres no Novo Testamento - Parte 1 – Os Evangelhos


No mês das Mulheres, resolvi fazer algumas postagens especiais retomando o tema que deu origem a este blog: a vida de Mulher Cristã. Foi por isso que este blog foi criado, para tratarmos de assuntos relacionados a essa temática, então é fácil de imaginar o quanto eu gosto desse assunto. E gosto dele por um motivo bem específico: sou mulher. E sou cristã. Portanto, PRECISO descobrir como ser uma Mulher Cristã, segundo a Palavra do meu Deus, e compreender tudo aquilo que Deus deseja ensinar a respeito disso nas Sagradas Escrituras.

Semana passada, fui convidada para ir a uma igreja conduzir um estudo sobre o Panorama da Mulher no Antigo Testamento, iniciando as comemorações deles do mês da mulher. E foi muito bom. Porém, o estudo está estruturado em tópicos, em forma de pregação, por isso ainda será necessário transforma-lo em texto para compartilhar aqui no MV. Contudo, hoje eu gostaria de falar sobre a segunda etapa do assunto: As Mulheres no Novo Testamento, exatamente porque minha meditação foi interrompida, na semana passada e nesta, no contexto do Antigo Testamento. Então, senti o desejo de continuar refletindo sobre o que o Novo Testamento nos ensina sobre a figura da mulher e fazer esse registro acerca das reflexões, antes que elas se percam (rs). E eu quero dividir essa reflexão, esse estudo, em duas partes: as mulheres nos Evangelhos e as mulheres nas cartas apostólicas. Hoje focaremos na primeira parte.

1) As mulheres nos evangelhos
Nessa parte, quero abordar três tópicos: combate ao preconceito; anonimato e liderança masculina (porque, sinto muito, mas não dá pra falar de mulher sem falar do homem, na Bíblia!).

a) Combate ao preconceito: no estudo sobre as mulheres no Antigo Testamento, fiz questão de ressaltar (descreverei aqui em breve) que Deus mostra o valor da mulher no Antigo Testamento sim! Muitos ainda têm reproduzido a falsa verdade de que o Antigo Testamento denigre as mulheres, as menospreza, as desvaloriza, que elas não tinham valor nenhum nos escritos do A.T. Mas isso não é verdade. Ainda que vejamos muitas histórias difíceis de compreender em relação à forma como as mulheres eram tratadas naquela cultura, também vemos Deus protegendo as mulheres de muitas maneiras: colocando homens para cuidarem delas e as protegerem do perigo e de outros homens mal intencionados (e aí vemos pais – homens, e irmãos – homens defendendo a honra das mulheres a ponto de matar pessoas; vemos muitas leis voltadas para a proteção da honra da mulher, de sua pureza; vemos Deus mesmo cuidando de muitas mulheres); além de colocar, como parte dos Sagrados Livros Judaicos, livros como os de Rute e Ester, histórias cujos personagens centrais são mulheres, mesmo numa sociedade patriarcal e considerada por muitos, hoje, como machista. Deus defendeu as mulheres e deu espaço a elas sim. Porém, a liderança havia sido dada aos homens e a lei, muitas vezes, dava brechas para más interpretações e conclusões erradas a respeito das mulheres. E o pecado do ser humano se aproveitou disso e, com o passar do tempo, tornou o chamado para liderança dos homens em um ensino da superioridade do homem, e o chamado para auxiliadora da mulher em um ensino da inferioridade da mulher. Então, na época de Jesus, como em muitas outras épocas, como no próprio A.T., o pecado aproveitou-se da lei e das normas sociais para excluir a mulher. E era assim na época de Jesus. Homens não falavam com mulheres. Elas não podiam se dirigir aos homens em geral. Não podiam ficar no mesmo lugar dos homens na sinagoga. Eram separadas, por serem consideradas inferiores.

Aí aparece Jesus, e se achega a tantas mulheres. A samaritana, a endemoninhada Maria Madalena, a mulher do fluxo de sangue, a pecadora que lhe lavou os pés, as irmãs Marta e Maria que se tornaram Suas amigas, Joana, Suzana e muitas outras. Jesus, homem, aproxima-se delas – e choca aquela sociedade. E choca mais ainda quando muitas dessas mulheres, além de serem consideradas indignas por aquela sociedade por serem mulheres, eram também pecadoras – endemoninhadas, adúlteras, prostitutas, impuras. E Jesus mostra Sua missão de quebrar paradigmas, de chocar aquela sociedade (e, muitas vezes, seus próprios discípulos) e mostrar que o que eles achavam que a Lei estava ensinando estava totalmente equivocado. Não era isso que o A.T. ensinava. E Jesus vem revelar o verdadeiro significado da Lei. Ele vem cumprir a Lei. E a Lei também tinha o propósito de mostrar quanto Deus valorizava a mulher, e por isso a queria proteger – e não menosprezar. Porém, precisamos entender que Jesus não fez isso, não se colocou como quebra de paradigmas, simplesmente porque eram mulheres. Jesus fez isso com as crianças, fez isso com os gentios, com os publicanos, com os cobradores de impostos, com leprosos, com pecadores de uma forma geral... o ensino dessa aproximação de Jesus em direção às mulheres não deve ser motivo para querermos “super-exaltar” a mulher, coloca-la numa posição de superioridade. Não! Porque, diante de Deus, somos todos IGUAIS, como diz Paulo em sua carta aos Gálatas: “Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.” (Gl. 3.26-28). Portanto, o ensino que exalta o homem está errado, mas o ensino que exalta a mulher também está errado! Diante de Deus, somos todos iguais. Não há homem nem mulher. E foi isso o que Jesus veio ensinar. Ele vê a todos da mesma forma e é assim que devemos ver.


b) Anonimato: Ah, eu confesso que adoro os relatos bíblicos mostrando como as mulheres realizavam seus ministérios no anonimato, durante toda a Bíblia. Porque eu acho o ministério anônimo, escondido, sem holofotes uma das maiores provas de fé e de fidelidade a Deus. Porque é tão fácil dar nosso melhor quando todos estão nos olhando, quando todos nos elogiam e admiram. Mas quando ninguém está vendo nosso serviço sendo realizado, ou quando os seus frutos nunca serão contemplados por grandes multidões, somente fé e total rendição a Deus podem nos manter fiéis. E eu olho para os evangelhos e vejo as mulheres assim. A Bíblia nos diz que havia muitas mulheres que seguiam a Jesus (Lucas 8.2-3; Marcos 15:40-41; Mateus 27.55-56) e cita vários nomes. Só que, raramente, dá mais informações a respeito delas do que seus nomes e algumas poucas características, como com quem eram casadas ou que problemas haviam enfrentado antes de conhecer Jesus. Não sabemos as suas histórias. Sabemos muito pouco sobre como participavam do ministério de Jesus, exceto alguns exemplos, como “Suzana e muitas outras, que o serviam com seus bens” (Lc.8.3).

Até mesmo Maria, a própria mãe de Jesus! Pare e procure o que se fala a respeito de Maria, mãe de Jesus, após o início do ministério de Jesus, em toda a Bíblia. Pouquíssima coisa se fala. E ela era A MÃE DO MESSIAS. Se havia uma mulher, em toda a Bíblia, que poderia ter sido exaltada e colocada sobre destaque, esta era Maria – como os católicos romanos procuraram fazer. Mas não é o que a Palavra de Deus faz. Nem nos evangelhos, nem nas cartas apostólicas, Maria aparece fazendo grandes coisas. Ela também estava contribuindo com o ministério de Jesus nas sombras, no anonimato, como coadjuvante – e não protagonista – da história.

c) Liderança masculina: outro ensino que perpassa toda a Bíblia, iniciando na criação e no Éden, antes da queda. Deus chamou os homens para serem os líderes, e as mulheres para serem suas auxiliadoras. E esse ensino fica claro na vida de uma mulher mencionada nos Evangelhos – a mulher cuja história mais conhecemos: Maria, a mãe de Jesus. Novamente, se havia uma que poderia ter sido levantada por Deus para desconstruir a ideia de que a liderança não foi dada aos homens, mas tanto a homens quanto a mulheres, a pessoa ideal era Maria. Porque ela teve uma experiência sobrenatural incrível com Deus, ficou grávida DO ESPÍRITO SANTO mesmo sendo virgem, e seu próprio cântico disse que “todas as gerações a considerariam bem-aventurada” (Lc. 1.48). Era a mulher ideal. Porém, Deus não fez isso. Havia um homem na vida de Maria, José. Que nem era o pai “verdadeiro” de Jesus. Mas foi a ELE, e não a Maria, que Deus deu a responsabilidade de cuidar daquela família. E vemos em todos os relatos desde a saída de José e Maria de Nazaré para Belém da Judéia, a fuga para o Egito, até o retorno do Egito, era com José que Deus falava e a Ele que Deus dava as ordens a respeito do que aquela família deveria fazer. Era a José que Deus falava em sonhos, dizendo que direção tomar. E Deus lhe dizia: “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito” (Mt. 2.13), e “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel” (Lc.2.20). E José, como líder daquela família, tomava sua mulher e seu filho e seguia as ordens de Deus. Ele era o protetor daquela família – daquela mulher e daquela criança – instituído por Deus.

E esse ensino também é visto quando Jesus, já crucificado, olhando para sua mãe, viúva, e pensando em como ela ficaria após a sua morte, olha para João, seu “discípulo amado” e diz: “Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe” (João 19.26-27). Porque nenhuma mulher deveria ficar desamparada, sem o cuidado e a proteção de um homem. Quem cuidaria de Maria depois da morte dele? Então Jesus escolhe Seu discípulo amado, aquele que lhe era como um irmão, e lhe entrega os cuidados de Sua mãe. Ele deveria, a partir daquele momento, cuidar de Maria como se fosse a sua mãe. E, por outro lado, João também não ficaria desamparado, mas contaria com os cuidados da mãe do Cristo como se ele mesmo fosse filho dela. O chamado de Deus aos homens para cuidarem e protegerem as mulheres, como líderes instituídos por Deus.

Outra questão interessante, agora já em Atos dos Apóstolos, mas ainda usando o exemplo de Maria como mulher mais notável dos Evangelhos, é o fato de que, quando o lugar de Judas entre os 12 apóstolos ficou vago, ao considerarem sobre quem assumiria o cargo – aquele cargo de liderança diante dos muitos discípulos que já seguiam a Jesus àquela altura (a Igreja de Cristo já formada pelos que iam sendo salvos) – Pedro falou: “É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco de sua ressurreição” (Atos 1.21-22). Dentre os HOMENS que nos acompanharam todo o tempo. E não é que não houvesse mulheres que tinham vivido todas essas coisas. Acabamos de ver que havia muitas mulheres seguindo Jesus e testemunhando de todas as coisas que os apóstolos testemunharam. Inclusive, quem primeiro viu Jesus ressurreto foram mulheres. Elas não estavam em nada atrás das experiências vividas por aqueles homens. Contudo, elas não foram cotadas para assumir o lugar de Judas. Se usássemos a lógica, Maria seria a pessoa mais indicada, se não importasse para Deus o fato da liderança da Igreja ser exercida por homens ou por mulheres. De todos, ela era quem mais conhecia Jesus, afinal, O havia acompanhado durante toda a vida. Mas nem mesmo ela foi cotada para o cargo. Porque Deus chamou para exercer a liderança, também de Sua Igreja, aos homens.

No próximo texto, destacarei o que as cartas apostólicas nos ensinam a respeito das Mulheres – o que reforçará ainda mais todos estes ensinos do Novo Testamento sobre nós, mulheres.

E, não podendo deixar de aproveitar a oportunidade (quase atrasada): Feliz Dia das Mulheres a todas nós! E que o Espírito Santo possa nos ensinar como viver toda a plenitude e a alegria de nossa identidade feminina dada por Deus! Que nossa feminilidade cristã seja compreendida e vivida com tanta profundidade, gozo e fé que o mundo possa, por causa de nossas vidas, conhecer mais ao Deus a Quem amamos e servimos e render GLÓRIAS A ELE ETERNAMENTE! Que assim seja. Amém.

sábado, 29 de outubro de 2011

Preconceitos, diferenças e cristianismo...

[Para papear com a Dayane Ok., após algumas reflexões no blog dela! ;P]


Preconceitos, diferenças, intolerância, discriminação... e cristianismo.

Com que frequência nossa sociedade tem relacionado o cristianismo a essas palavras. "É crente? É um bitolado sem cérebro que não sabe respeitar a opinião de ninguém!". Infelizmente, de certo, todos os que são cristãos genuínos já passaram e passarão por situações assim.

E, então, o que existe de verdade nisso? Por que ocorre?

Nossa história de guerra com o "mundo moderno" começa em algo muito simples: o cristianismo defende uma ÚNICA verdade - imutável, eterna, plena -, enquanto a sociedade defende o relativismo - não existem verdades absolutas, tudo é alterável e cada um tem sua própria verdade. Hum, divergências e opostos - bem previsível que gere conflitos.

Aqui está meu principal ponto, quando penso nesse assunto. Nós, cristãos, defendemos UMA VERDADE, aquela que nos é ensinada pelo Criador de todas as coisas (se alguém deve saber como as coisas devem ser, é Ele né!) e que deve guiar nossa vida como um todo. Porém, vivemos em um mundo que não aceita que se fale de "verdades", ou de UMA verdade. Mas, me pergunto: se tudo o que se fala pode ser considerado verdade, nada é verdade de fato! Se tudo é correto e não existe nada que se possa considerar errado, então o conceito de correto deixa de existir. Se o conceito de verdade existe (e precisa existir, senão o mundo seria um caos e não haveria compreensão em nada), ele nos remete a realidade de existir algo que é falso em oposição a algo que é real. Por que defendemos que o preconceito é algo errado? Porque existe um conceito do que é o certo.

A dificuldade do cristão é que ele realmente crê que existe uma verdade, e a defende. Cremos nas verdades de Cristo (por isso, CRISTãos!), pregadas e ensinadas por Ele e por toda a Bíblia, visto que Ele mesmo ensinou a fé nas Escrituras e a sacralidade delas como mensagens vindas do próprio Deus. Portanto, temos um padrão para dizer o que é certo e o que é errado, o que e como devemos viver e o que/como não devemos.

É quando o mundo nos considera "intolerantes". Mas, o que quer dizer o termo "intolerante" mesmo? "adj (lat intolerante) 1 Diz-se de quem não é tolerante. 2 Que revela falta de tolerância." (Dicionário Michaelis Online). E o que quer dizer "tolerância"? "3 Direito que se reconhece aos outros de terem opiniões diferentes ou até diametralmente opostas às nossas. 4 Boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões opostas às suas." (Dicionário Michaelis Online).

Pois bem: direito que se reconhece de terem opiniões diferentes às nossas; boa disposição dos que ouvem opiniões opostas às suas. Ok. Não me parece que a definição me diz que sou proibido de crer em uma única verdade para que eu me torne uma pessoa tolerante. Enquanto cristã, creio numa só verdade, em Cristo, e essa é a verdade que prego, mas, ainda assim, posso respeitar o fato de você não querer crer nela. Para mim, você está vivendo baseado em uma mentira (se não vive baseado na verdade), mas esse é um direito seu - assim como é meu direito crer e viver segundo a verdade na qual acredito. Portanto, defender uma verdade não é sinônimo de intolerância - desrespeito pelo pensamento oposto ao nosso é. Isso é o que nossa sociedade precisa entender.

Não posso aceitar que homossexualismo seja algo comum, normal, aceitável, porque a Bíblia me diz, e isso se mostra na natureza e de todas as formas racionais que eu possa conceber, que isso é um desvio da natureza humana, algo normalmente relacionado a traumas emocionais e familiares, um problema psicológico na vida do indivíduo (ainda faço uma pesquisa científica a esse respeito!). Portanto, acredito que, assim como o autismo ou os transtornos obsessivos compulsivos (TOC), precisa ser avaliado, procurar as causas e procurar tratar, procurar entender o que levou aquele indivíduo a desviar-se de sua natureza - se é uma questão física, se é uma questão psicológica... que esses são indivíduos que precisam de ajuda, de acompanhamento, não simplesmente que se façam novas leis pra que eles não se sintam diferentes. Não adianta apenas fazer leis para as pessoas com TOC, é preciso ajudá-las a se encontrar e cuidar de suas áreas de conflito. Agora, o que não posso é desrespeitá-las, maltratá-las, humilhá-las por serem como são. Isso, sim, é intolerância. Como também alguém não pode me condenar simplesmente porque sou cristã e defendo uma verdade, sem respeitar meu direito de crer.

Acredito que homens e mulheres têm, sim, papéis diferentes, estipulados por Deus e claros na Palavra. Mas também que, em nenhum momento, Deus falou que há um papel mais importante ou mais nobre do que o outro. Ser "o cabeça" tem tantos benefícios, desafios e riscos quanto ser "auxiliadora" tem. Ambos tem deveres difíceis de serem realizados, desafios para quem vive, e ambos tem a sua glória também! A Bíblia assemelha isso à relação entre Pai e Filho, na Trindade. Assim como o Filho é submisso ao Pai, mesmo sendo Deus junto com Ele, sem que isso O torne menos importante ou inferior ao Pai, assim a mulher deve ser submissa ao seu marido. É apenas uma questão de papel, de funções. É como filhos devem ser submissos aos seus pais. É apenas uma questão de funções - pais não são "mais importantes que seus filhos e, por isso, são os que lideram"! Não é isso o que significa! Ambos devem, sim, se respeitar e fazer todas as coisas em amor ("sem amor, nada seria"), mas cada um tem um papel destinado por Deus.

Bom, acho que já escrevi demais! Se me deixar, passo o resto da noite falando sobre essas áreas nebulosas nas quais "não podemos tocar" em nosso mundo relativista e que não sabe lidar com a defesa da verdade. Por isso, precisamos aprender a discutir - e tolerar - e respeitar. Seja do nosso lado, seja do lado de lá.

That's all, by now. ;]

terça-feira, 29 de março de 2011

Carta à bispa Evônia (Augustus Nicodemus Lopes)

Augustus Nicodemus Lopes

[Nota – é mais uma carta ficticia, gênero que uso como maneira de tornar as minhas idéias mais interessantes para o leitor. Minha esposa não tem (ainda) nenhuma amiga que virou bispa.]


"Minha cara Evônia,

Minha esposa me falou do encontro casual que vocês duas tiveram no shopping semana passada. Ela estava muito feliz em rever você e relembrar os tempos do ginásio e da igreja que vocês frequentavam. Aí ela me contou que você foi consagrada pastora e depois bispa desta outra denominação que você tinha começado a frequentar.

Ela também me mostrou os e-mails que vocês trocaram sobre este assunto, em que você tenta justificar o fato de ser uma pastora e bispa, já que minha esposa tinha estranhado isto na conversa que vocês tiveram. Ela me pediu para ler e comentar seus argumentos e contra-argumentos. Não pretendo ofendê-la de maneira nenhuma – nem mesmo conheço você pessoalmente. Mas faço estes comentários para ver se de alguma forma posso ser útil na sua reflexão sobre o ter aceitado o cargo de pastora e de bispa.

Acho, para começar, que você ser bispa vem de uma atitude de sua comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, ela é nossa regra, mas não para todas as coisas. Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época.

E é claro, Evônia, que na nossa cultura a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas como você – ocupa todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República – se a Dilma ganhar. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas.

Mas, a pergunta que você tem que fazer, Evônia, é o que a Bíblia ensina sobre mulheres assumirem a liderança da igreja e se este ensino se aplica aos nossos dias. Não escondo a minha opinião. Para mim, a liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais. Reflita no seguinte.

1. Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Apelar à Débora e Hulda, como você fez em seu e-mail, prova somente que Deus pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

2. Você disse à minha esposa que Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. Será, Evônia? O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou o sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15). Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

3. Por falar nisto, lembre também que os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

4. Tem mais. Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas, como você. E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35). Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

5. Você retrucou à minha esposa na troca de e-mails que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será, Evônia, que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos? Tomemos Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou, como você argumentou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

6. Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)? Você defende também, Evônia, que estas passagens são culturais e que se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade? Pergunto isto pois em outras igrejas este argumento está sendo usado.

7. Tem mais, se você ainda tiver um tempinho para me ouvir. As alegações apostólicas não me soam culturais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus Pai, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).[1] Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não consigo imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo –que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

8. Você já deve ter percebido que para legitimar sua posição como bispa você teve que dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança. Não tem como aceitar ser bispa e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias. E foi assim que você adotou esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida. Em outras palavras, como você mesmo confirmou em seu e-mail, a Bíblia é para você um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura. Eu sei que você não disse isto com estas exatas palavras, mas a impressão que fica é que você considera a Bíblia como retrógrada e ultrapassada e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Cristo.

Quando se chega a este nível, então, para mim, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras. Como você poderá, como bispa, responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual? Como você vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Sabe Evônia, você e a sua comunidade não estão sozinhas nessa distorção. Na realidade esse pensamento é também popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles. Só podia dar nisso… na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antiga, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia.

Termino reiterando meu apreço e respeito por você como mulher cristã e pedindo desculpas se não posso me dirigir a você, em nossa correspondência pessoal, como “bispa” Evônia. Espero que meus motivos tenham ficado claros.

Um abraço,

Augustus"

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NOTAS

[1] Esse encadeamento hierárquico se refere à economia da Trindade e trata das diferentes funções assumidas pelas Pessoas da Trindade na salvação do homem. Ontologicamente, Pai, Filho e Espírito Santo são iguais em honra, glória, poder, majestade, como afirmam nossas confissões reformadas.

[2] Veja minha interpretação desta passagem e de outras no artigo da Fides Reformata “Ordenação Feminina”.

Por Augustus Nicodemus Lopes. Website: tempora-mores.blogspot.com


quarta-feira, 23 de março de 2011

Moderna... mas sempre mulher!


“Ela conquistou o mundo, o poder político e o mercado de trabalho. Está mais estudada e dispõe de recursos financeiros, mas ainda é insegura quanto ao próprio corpo, sonha com o príncipe encantado e sofre com o drama da maternidade.”


[parte do texto “Sempre mulher”, da revista Vida e Saúde, edição de Março de 2011, pags. 10-17]


“É a hora de dizer que a independência feminina custou muito caro. Sim, para as mulheres. É claro que ela tem inúmeros benefícios com a independência que conquistou, mas é preciso olhar também para os prejuízos que são muitos, a começar pela jornada que era uma, antes de trabalhar fora, virou duas, e agora já se fala em tripla jornada. Afinal, continuam sendo das mulheres os deveres com os filhos, o marido e a casa, mesmo que tenha empregados. Vinda do trabalho com uma grande carga de pressão, é natural que, ao chegar em casa, ela não tenha a mesma candura e paciência para lidar com os filhos. Até que se desligue do ambiente de trabalho, os filhos já foram dormir sem conseguir a mãe suave de que precisavam.

“É bom considerar que filhos de mães que trabalham fora tiveram que aprender na marra a se virar mais sozinhos, ser independentes e, por conta da renda extra dos pais, têm mais possibilidades financeiras. Contudo, isso tem um custo. Acredito que essa independência financeira da mulher é diretamente ligada ao aumento assustador no número de divórcios, já que, com a possibilidade de se virar bem sozinha, ela não se prende a relacionamentos que não a satisfazem”, analisa a psicóloga Telma Vitzig, que enxerga um fenômeno curioso: “Filhos de pais separados, quando convivem com a guarda compartilhada, ao sair da casa de um dos pais, ficam algumas horas sem pertencer a ninguém, para que a própria mente se ajuste a quem é a autoridade naquele momento. Daí as revoltas, incompreensões. É muito duro para a criança”, explica a especialista. Sim, pois a independência da mulher alterou a configuração social.

Telma argumenta que “trabalhar fora faz com que a mulher gaste uma energia muito grande e desnecessária para se adaptar aos papéis. O natural da mulher é ser flexível e gerar harmonia no lar. Ela é talhada pra isso. No mercado de trabalho, essas características precisam sumir para dar lugar à rigidez, austeridade e se assemelhar ao homem. Mandar e ditar ordens aos filhos como aos subordinados não funciona, então ela tem todo um trabalho de desconstruir aquela personagem do trabalho e assumir outro papel em casa. Isso desgasta e confunde a mulher”.

O curioso é que, por mais independente que seja, a mulher moderna ainda sonha com coisas simples e gentilezas que eram típicas de suas avós, como ter um homem que lhe abra a porta, traga flores e dê segurança e proteção. Entretanto, não ter mais isso é o preço que ela paga pelo feminismo. Uma revisão dos livros de história vai explicar pra você, leitora, que a pretensão feminista lá no século 19 ainda era por condições salubres de trabalho e direitos básicos.
Todavia, com o passar do tempo e algumas conquistas, o feminismo que se colheu em meados do século 20 acabou virando uma guerra dos sexos sem sentido e pregação de igualdade de gêneros. Igualdade improvável, a começar pelo fato de que homens e mulheres são diferentes na essência. E ponto.

O homem também sofre com essa realidade, pois ele também não foi preparado para esse tipo de mulher. Se estava acostumado com o padrão da mãe e da avó, será mesmo um choque para ele conviver com os novos moldes que sua mulher terá. [...]

Não se pode negar a pressão da sociedade para que a mulher trabalhe fora e alcance sucesso em sua profissão. Mesmo sem se dar conta, muitas assumem esse posto contra sua própria vontade, mais para não serem excluídas do grupo e das expectativas sociais. Junto com isso vem a culpa por não dar conta de tudo com perfeição, como se espera e se alardeia. [...]

Levando em conta o estilo de vida da mulher atual, temos a chamada janela estrogênica, ou seja, a produção hormonal muito maior, já que menstruam cedo e têm filhos bem mais tarde, além de ter poucos, ficando à mercê dos hormônios que, sim, são o gatilho para câncer de mama e de endométrio. Segundo o Dr. Fernandes, “a amamentação precoce, antes dos 30 anos, aumenta os fatores de proteção contra o câncer de mama. Efeito contrário acontece quando a gestação e amamentação acontecem depois dos 30”, orienta.”


[Por Fabiana Nertotti, colaboradora especial da revista Vida e Saúde. Trecho das páginas 13, 14 e 16]

sexta-feira, 4 de março de 2011

Valorizem-se, Mulheres!!!

Sei que já falamos muito, de diversas maneiras, aqui no blog, sobre a importância do resgate da verdadeira feminilidade e da imagem de uma Mulher Virtuosa, ou de uma Filha e serva de Deus. Afinal, esse é o tema central do blog, não é? No entanto, quando nós, enquanto mulheres, tratamos desse assunto, é uma coisa. Falamos daquilo que vemos, da forma como lidamos com as coisas a partir de nossa natureza feminina.

Por isso que fico maravilhada quando vejo algum RAPAZ falando sobre isso, colocando suas opiniões e chamando nós, mulheres, a repensarmos nossas posturas enquanto seres femininos que Deus criou!

Rapazes, nós realmente precisamos muito que vocês falem sobre isso! As mulheres e moças desta geração precisam ouví-los falar sobre como vocês têm visto a influência dos ideais feministas sobre elas (nós), e sobre o que vocês entendem como a essência da mulher de Deus - segundo a Bíblia!

É por este motivo que vou publicar hoje as palavras (o desabafo) do Pedro Pamplona.

Que nós, mulheres, redescubramos, dia após dia, a imagem que DEUS tem de nós e para nós. E que os rapazes nos ajudem mais, dia após dia, a fazê-lo.

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"Algo tem me entristecido quando olho para as jovens de hoje. Não sei explicar direito, talvez por ser homem, mas tentarei me expressar em alguns parágrafos. É como se as mulheres estivessem perdendo seu valor para elas mesmas. Aquele ideal de mulher criada por Deus está se perdendo. O pior de tudo como sempre, é ver isso acontecendo dentro da Igreja. Mulheres que não se valorizam como Deus as valoriza. Que não conseguem compreender o que é ser realmente mulher, muito menos mulher de Deus.

Se eu pudesse gritar uma palavra para todas as mulheres, cristãs ou não, seria essa: Valorizem-se! Deus criou a mulher para ser mulher, e não para ser parecida com o homem. Esse é o principal problema que vejo hoje. Essa idéia de feminismo é tão contraditória que a palavra dá a entender que são mulheres lutando para serem reconhecidas pela feminilidade, mas pelo contrário, são mulheres lutando para serem parecidas com o homem. O verdadeiro feminismo é aquele que valoriza a mulher como ela é! Do jeito que Deus a criou. Tentar ser igual aos homens é um atestado da desvalorização do ser mulher. Não estou dizendo que são inferiores ou nada parecido, mas mulheres têm papéis diferentes, características e necessidades diferentes. A mulher precisa do homem como homem e o homem precisa da mulher como mulher. Ser mulher tem um valor especial, é um privilégio dado por Deus. Ele sabia que nós homens precisaríamos de vocês do jeito que vocês são.

Essa vontade de ser masculina reflete principalmente nos relacionamentos. A mulher se desvaloriza quando corre atrás de homens. Algumas porque já estão ficando velhas e solteiras, outras por serem carentes (de Deus) e outras por simplesmente acharem que seu valor está em ter um companheiro. A questão é, as mulheres estão indo atrás dos homens, se atirando para qualquer um. Aceitando qualquer proposta, decente ou indecente. Isso não é bíblico. Na palavra de Deus sempre são os homens que começam os relacionamentos e até a relação sexual. Mulheres são valiosas demais para estarem se entregando tão facilmente aos homens. Nós que temos que correr atrás de vocês. Conquistá-las! E não se esqueçam, sejam seletivas. Baseadas na palavra!

Sendo mais específico agora, principalmente para as cristãs. Percebo que as mulheres querem demonstrar seu valor quase sempre com aparências externas. São horas em lojas e salões de beleza. Apenas minutos em oração e leitura da palavra. A sensualidade é muito usada para isso. A maneira como se vestem, usam maquiagem, andam, dançam e falam, tudo isso para expressar algum valor. Essas coisas não valem nada! A única coisa que a sensualidade diz é exatamente que você não se valoriza como mulher. E aqui vai um aviso para os homens: Corram das mulheres sensuais, pois se elas não são capazes de se valorizar, também não nos valorizarão da maneira certa.

A Bíblia nos diz claramente em Provérbios 31:30 que a beleza e a formosura são passageiras, mas a mulher que teme ao senhor será elogiada. Mulheres têm seu mais alto valor quando temem a Deus em total adoração e reverência a sua glória. Quando guardam seu precioso coração (Provébios 4:23) em santidade. O valor de uma mulher é tão grande que não pode ser percebido pelo olho humano. Está por dentro, naquilo que o Espírito Santo opera dentro delas.

Pensem nisso mulheres."

[by Pedro Pamplona, lido em Princesa da Pureza]
 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Homens e mulheres: diferentes e complementares!



"Deus dignificou e honrou as mulheres supinamente na encarnação (Gênesis 3:15). Qualquer preocupação moderna com o que a mulher não pode fazer na Igreja, e não com o que ela pode fazer como serva de Deus (Lucas 1:38), desvaloriza o que Deus honrou.

Os homens e as mulheres são diferentes por desígnio. O debate sobre isso continua, mas, como já vimos, as diferenças são evidentes na natureza, bem como na função. Em parte alguma das Escrituras a subordinação funcional nega a igualdade espiritual, não mais do que o faz nas operações das três pessoas da Trindade.

Os homens e as mulheres são diferentes em sua essência, e estes elementos essenciais são modelados segundo a imagem de Deus (Gênesis 1:27). Os fatores determinantes do homem e da mulher estão escritos em nossos corações (Romanos 2:15), e se desenvolvem nos diferentes mas complementares papéis estabelecidos nas Escrituras. Esses fatores têm caracterizado todas as sociedades humanas estáveis, desde o princípio do tempo.

A nossa sociedade ocidental não é estável. Como Hamlet podemos dizer, "the time is out of joint" (o tempo se desconjuntou). Estaria o evangelismo bíblico aceitando o desafio proposto pelo movimento feminista para restaurar o equilíbrio ordenado por Deus e assim restabelecer os fundamentos da sociedade (1 Timóteo 3:15)?

Só podemos fazer isso quando discutimos questões teológicas e hermenêuticas mantendo os positivos e vibrantes modelos de papéis do que significa ser homem cristão e mulher cristã.

[...]

Será que o conteúdo dos cursos de nossos Institutos Bíblicos e dos nossos sermões sobre este tema se limita ao desafio doutrinário proposto pelo feminismo? Onde se pregam as características distintivas, acaso são pregadas positivamente? E quem está engajado na busca da feminilidade bíblica e da sua atuação prática em nossa cultura pós-moderna? Se há uma guerra a ser vencida, então é necessário dirigir mais pensamento e mais trabalho a estas áreas."


[Retirado do livro "Homens, Mulheres e Autoridade", editores Brian Edwards e Andrew Anderson, Editora PES. Capítulo "As Mulheres são Diferentes", escrito por Sheila Stephen, pags 271-272]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quando meninos aprendem (ou não) a ser Homens

Compartilho com vocês esse excelente texto postado originalmente no blog Julio Severo e, posteriormente, no Pensadores Brasileiros.

Ainda que o Mulheres Virtuosas seja voltado para as mulheres, e este texto fale principalmente acerca dos rapazes, ele trata da importância de homens e mulheres assumirem suas funções dentro da família, e de meninos e meninas serem criados com a definição correta de quem eles devem ser quando crescerem. Para nós, que um dia pretendemos ser mães, entender que meninos e meninas precisam ser criados de maneiras diferentes é essencial.

Então, mais um texto para nos ajudar.

O Senhor continue a nos guiar.

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Rapazes revoltados

[Patrice Lewis]

Recentemente, li um artigo extraordinário sobre o assunto do motivo por que tantos rapazes estão revoltados, chateados e rebeldes. A escritora desse artigo (Tiffani) tem cinco filhos, inclusive dois meninos com as idades de 14 e 2 anos. No laboratório de uma vida familiar feliz, estável e caótica, ela criou essa louca teoria: de que os meninos precisam de homens para lhes ensinar a ser homens. Loucura, não é?

À medida que Tiffani observava os padrões morais, atitudes, ética profissional e senso de responsabilidade da sociedade se deteriorarem, ela não conseguia deixar de especular se a falta de um homem forte na vida dos meninos os transforma de “doces, amorosos menininhos corados” em adolescentes monstruosos. E ela ficou pensando… será que a rebelião na adolescência é uma fase natural da vida, ou será que é causada por algo de que os meninos têm falta?

A premissa da teoria de Tiffani é que as mães precisam saber quando se retirar e deixar seus filhos do sexo masculino aprenderem a ser homens sob a tutela de seus pais (ou figuras paternas). Como todas as mães, Tiffani quer proteger seus meninos de ferimentos. Mas isso é bom a longo prazo? Talvez não. Tiffani está aprendendo quando afastar-se e deixar seu marido assumir a orientação de seus meninos.

À medida que amadurecem, os meninos nem sempre vão querer — ou precisar — proteção. Eles precisam de desafios, aventuras e atos de cavalheirismo. Os pais — os pais fortes — sabem quando afastar a proteção das mães e começar a treinar seus filhos a serem homens. A palavra-chave é treinamento.

O treinamento é decisivo. Meninos sem treinamento crescem e se tornam monstruosos: fora de controle, predatórios em cima das mulheres, irresponsáveis, incapazes ou indispostos a limitar seus impulsos movidos à testosterona para agressão ou sexo. Nossa atual sociedade está toda encardida com os prejuízos que sobraram dos meninos que nunca aprenderam o que é necessário para ser um homem. Lamentavelmente, esses “meninos adultos” muitas vezes procriam indiscriminadamente e despreocupadamente, então se recusam a ser pai para os filhos que eles produzem.

Mas homens treinados transformam a sociedade. Eles trabalham duro. Eles movem coisas pesadas. Eles constroem abrigos. Eles protegem, defendem e resgatam. Eles providenciam provisão para suas famílias. Eles fazem todas as coisas assustadoras, feias e sujas que as mulheres não conseguem (ou não querem) fazer. Homens treinados são, nas palavras do colunista Dennis Prager, a glória da civilização.

Conforme aponta Tiffani, os meninos precisam de homens para ajudá-los a estabelecer sua masculinidade de modo apropriado. Os homens entendem que os meninos precisam de experiências e desafios definidores para cumprir seus papéis biologicamente programados. As mulheres não entendem isso, mas não tem problema. Pais fortes (ou figuras paternas fortes) instintivamente intervirão e começarão a treinar os meninos como domar a testosterona, como trabalhar, como respeitar as mulheres, como liderar e defender e como eliminar ameaças.

O problema começa quando não há um modelo de papel masculino para um menino imitar. Se os homens estão ausentes, enfraquecidos ou indispostos a ensinar os meninos como se conduzir, então os meninos não aprendem como ser homens. É simples assim.

As mães não têm a capacidade de ensinar os meninos a ser homens. Não importa quanto amemos nossos filhos do sexo masculino, não temos essa capacidade. As mães querem ser mães porque, afinal, é o que fazemos. Protegemos, cuidamos e beijamos as feridas dos nossos meninos. Mas chega uma hora na vida de todo menino em que ele precisa se erguer acima dos beijos nas feridas e ser um homem.

Os homens não dão beijos nas feridas. É assim que eles se tornam guerreiros e protetores.

Lembro-me de quando o filho de 13 anos de nosso vizinho andou de bicicleta até nossa casa, uma distância de um quilometro e meio em difícil estrada de terra. Ele levou um tombo desagradável e chegou coberto de arranhões e sangue. Quando lhe perguntei o que havia acontecido, ele explicou sobre o tombo… então acrescentou um sorriso radiante: “Mas não tem problema. Sou menino”. Não é preciso dizer mais nada.

Se eu tivesse me descabelado com a situação dele, falando carinhosamente, agindo de forma excessivamente preocupada e beijando seus machucados, eu teria roubado dele a aventura de ter sobrevivido de seu acidente. Ele se orgulhou das cicatrizes de sua batalha, e a última coisa que ele queria era cobri-las com ataduras infantis.

O que acontece quando os meninos não têm um homem forte para lhes ensinar? Os resultados variam de indivíduos fracos e covardes a totais brigões. Dou um exemplo em meu blog sobre uma mulher dominadora com um marido fraco criando dois filhos do sexo masculino. Esses meninos estão crescendo num lar torcido e desordenado que vai contra a natureza humana e a programação biológica, e os meninos vão virar homens abrutalhados.

Meninos que crescem com nada senão a “proteção” de suas mães — sem nenhum homem forte para lhes dar a chance de acabarem com as ameaças — se tornam revoltados e cheios de amargura. Eles sabem que algo está errado. Eles sabem que têm de defender as mulheres, mas eles guardam tanto ressentimento de suas mães por “protegerem” a eles de todos os desafios que o modo como eles veem as mulheres fica distorcido.

Se o marido dessa mulher tivesse desempenhando seu papel como cabeça da casa, esses meninos poderiam ter se tornado homens diferentes. Se ele tivesse resgatado seus filhos do perpétuo amor protetor de sua esposa, seus filhos poderiam ser Homens em Treinamento em vez de Futuros Abrutalhados. Mas temo que seja tarde demais.

Creio que uma parte de criar filhos fortes e equilibrados vem de meninos observando suas mães honrarem seu pai. O lar em que a mãe e o pai respeitam um ao outro por suas várias forças biológicas cria os filhos da forma mais estável e equilibrada possível.

Meu marido e eu não temos filhos para criar e se tornarem homens. Mas nossas meninas estão aprendendo a admirar a verdadeira masculinidade, não potenciais abrutalhados ou fracos e covardes. Ajuda tremendamente que, em nossa vizinhança, estejamos cercados de pais responsáveis que estão criando excelentes rapazes — fortes, prontos para ajudar, protetores das mulheres, ansiando serem heróis.

Com que tipo de homem você pensa que quero que minhas filhas casem algum dia? O Homem de Verdade que assume seu papel biológico de protetor e guerreiro? Ou o Rapaz Revoltado que xinga a mãe e despreza o pai? Qual lhe parece o homem mais equilibrado e firme?

Nada disso é difícil demais de entender — ou, pelo menos, não devia. Infelizmente na cultura andrógina feminista de hoje, esse conceito se tornou motivo de desprezo e zombaria.

Patrice Lewis é uma escritora independente e autora do livro “The Home Craft Business: How to Make it Survive and Thrive” (Empresa Doméstica de Artesanato: Como Fazê-la Sobreviver e Prosperar). Ela é cofundadora (com seu marido) de uma empresa doméstica de artigos de madeira. O casal Lewis vive em Idaho, educando em casa suas duas filhas e cuidando de seu gado. Visite o blog dela: http://www.patricelewis.blogspot.com/

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: WND

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mulher Virtuosa - por Paul Washer

Mulher Virtuosa – por Paul Washer

Deixe-me dizer algo antes de começarmos, pois eu tenho falado primariamente sobre rapazes.
Deixe-me dizer algo sobre moças.

Tenho perguntado aos rapazes: “Você é um homem?”
Eu pergunto às moças: “Você é uma mulher?”. Você é uma mulher?

Existe uma grande honra, existe uma enorme honra em se tornar uma mulher virtuosa de Deus. E eu não vou me posicionar a favor do feminismo e de todos os outros canalhas que literalmente tentam... Você sabia que a maioria das mulheres que ensinam essas coisas, as feministas e tudo mais, elas odeiam as mulheres. Elas não amam as mulheres. Elas odeiam as mulheres e querem ser como homens.

A questão é que você nasceu para ser uma mulher, uma mulher de Deus, para ter conforto e alegria e definir a glória na plena manifestação do caráter feminino.

E quando você é despertada para amar, é para firmar a si mesma do lado de sua mãe, firmar a si mesma ao lado de outra mulher de Deus na igreja e descobrir o que significa ser uma mulher. A força disso, a feminilidade disso, a nobreza disso. Tudo sobre ser uma mulher.

Você compreende que por termos permitido que nossas meninas se envolvessem aos 14 ou 13 anos, a idade só continua diminuindo, nós as permitimos que se envolvam em relacionamentos, e o que estamos fazendo? Nós as mantemos distantes de toda ferramenta de aprendizado do caráter feminino!

Poderia ser tão bonito! Não deve ser tão sombrio!

Relacionamento com o sexo oposto é sempre iniciado pelo homem nas Escrituras. Eles são iniciados pelos homens...

Eu tenho visto que mulheres e meninas têm se tornado muito ousadas e descaradas e sem embaraço nessa área. Mas nas Escrituras – não é uma coisa cultural, é algo bíblico – os relacionamentos são sempre iniciados pelos rapazes. Diz: “Por esta razão, deixará o homem seu pai e sua mãe”. Não diz: “Por esta razão, deixará a mulher seu pai e sua mãe”. Mas o homem, não um garoto, um homem deixará seu pai e sua mãe. Além disso, nas Escrituras, toda vez que uma mulher persegue um homem ela é considerada imoral. Toda vez. Toda vez.

Você diz: “Bem isto vai totalmente contra nossa cultura”. Você não esperava isso? Se a nossa cultura odeia Deus e odeia a verdade, você não deveria esperar isso?

E, mulheres, olhem isto, as feministas irão dizer que vocês devem ter esse privilégio. Você percebe? Por que você deveria ter de assumir o papel do homem? Você é a rainha sentada lá no trono. Ele é quem deve vir rastejando até você! Ele é quem deve vir procurar você, achar você! Por que você quer correr pelas ruas fazendo a mesma coisa? Existe uma nobreza nisto!

Mas os inimigos da Escritura irão procurar tomar algo como isto e torcer e convencer você que estão tratando as mulheres como algo de menor qualidade. Não! Estão tratando a mulher como algo de maior nobreza e qualidade. Por sinal, uma das maneiras em que você vai saber se esta pessoa é a pessoa que Deus tem para você é esta: Eles irão estimular a sua caminhada espiritual, não tirá-la de você.

Eis aqui algumas importantes questões que sempre pergunto aos rapazes:

Número um: Você está atraído por ela por uma beleza bíblica ou está atraído por sua sensualidade? Sensualidade procede de um coração perverso. Marcos 7, 21-23: “Porque de dentro do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia*, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura”. Igualmente, a sensualidade é uma obra da carne, em Gálatas 5:19: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia*”. Uma mulher pode ser devidamente chamada bonita, uma mulher pode ser devidamente chamada elegante, mas uma mulher que é sensual possui um coração maligno... Tem um coração maligno! Eu sei pessoalmente. Minha esposa e eu temos discutido muito isso porque ela fala a jovens meninas e tal, e eu conheço muitas, muitas mulheres que quando você olha pra elas você pensaria consigo mesmo “Que bela e elegante dama”. E, honestamente, como um homem de Deus, é tudo o que você poderia pensar. Uma bonita, elegante, refinada... E existem outras mulheres, rapazes, que não carregam metade da beleza física, que se você é um homem de Deus, você olha e no momento em que você vê ela entrando na igreja , você tem de olhar para baixo por causa da sensualidade saindo de seu coração. Pessoal, isto é verdade! E todos aceitam isso do jeito que é. Rapazes, fujam da sensualidade! Fujam da sensualidade, pois a sensualidade é somente um anúncio público da condição do coração. Fujam disso!

E moças, fujam da sensualidade, fujam da sensualidade achada em rapazes, pois está lá também. Se qualquer um se veste ou age de modo a promover a moldura de seu corpo, é sensualidade. É, sim!

Beleza, sim! Nós deveríamos ser pessoas bonitas. A mulher de Provérbios 31, tudo indica que ela tinha uma nobreza real. Beleza na Escritura... Muitas das esposas dos patriarcas eram consideradas belas, e era considerada uma virtude a mais. Mas sensualidade... Se você é atraído por isso, rapaz, é além de tudo uma indicação do seu próprio coração. E você está mordendo um fruto que é proibido pra você, e terminará se tornando uma pedra em seu estômago.

Ora, eu também disse “Você está atraído por ela por causa da beleza bíblica ou pela sensualidade?”. Segundo: Você está atraído pela virtude dela ou por sua personalidade? Mesmo boas personalidades podem ser enganadoras. Muito enganadoras... Você não deve procurar por personalidade. Você deve procurar por virtude! Por virtude... A Bíblia diz, em Provérbios 31:10: “Mulher Virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis”. Virtuosa! Conforme os anos passam, rapazes... Eu quero lhes dizer algo, me ouçam atentamente: Não será o físico que irá permanecer em sua mulher, será a virtude. Será a virtude! Quando você vir se Cristo realmente habita em seu coração, rapazes, então vocês serão atraídos pelo Cristo que é manifesto na vida dela.
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Palavra em áudio ministrada por Paul Washer, traduzida pelo site Voltemos ao Evangelho, transcrita por mim. Assista o belíssimo vídeo desta mensagem em: http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/2010/05/estao-minhas-maos-limpas-paul-washer.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+VoltemosAoEvangelho+%28Voltemos+ao+Evangelho%29

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mais lenha na fogueira... "Pastora III: Refletindo a Deforma Protestante"

Eu AMO ser Mulher e, de verdade, quero muito saber o que Deus intenciona que eu seja e faça através dEle e por Ele aqui na Terra. Quero saber porque estou aqui e qual a minha missão, e até que ponto minha missão, enquanto Mulher, é diferente da missão dos Homens. Tenho entendido de forma muito clara, em todos os estudos que tenho feito sobre os papéis dos Homens e das Mulheres em todos os aspectos da vida que, quando um começa a querer "meter o dedo" no que é do outro, quando um começa a usurpar o papel do outro, as coisas começam a desandar. É o que temos visto tão claramente na nossa sociedade feminista.

É por esse motivo que continuo insistindo neste assunto de "Pastoras". Meu desejo é que possamos refletir sobre qual a função MINISTERIAL, dentro do CORPO DE CRISTO, que Deus intencionou para nós, Mulheres. Confesso que não tem sido fácil pra mim compreender isso, ou a totalidade disso, principalmente porque NINGUÉM trata desse assunto hoje em dia! Confesso que, ao postar sobre esse tema, eu tinha (ainda tenho) esperanças de que algumas pessoas pudessem se posicionar e pudéssemos, todos juntos, tentar chegar a algum entendimento Bíblico e direcionado pelo Espírito Santo. É o motivo é que eu também tenho muitas dúvidas. Mas quero muito poder esclarecê-las, porque não quero viver aquilo que Deus não criou para que EU vivesse. Não quero usurpar o espaço de ninguém, muito menos viver práticas anti-bíblicas.

Então, mais uma vez, gostaria de convidar a todos, especialmente as Mulheres (mas os Homens também) a refletirmos sobre esse assunto. Peço a Deus que o Espírito Santo dEle que habita em cada um (e uma) de nós possa nos guiar às respostas corretas, abrir nossos olhos e nos dar discernimento e sabedoria pra assumir onde temos errado e onde temos acertado. Espero poder conhecer suas opiniões a esse respeito, de todo o coração. Que possamos juntas encontrar o caminho que Deus criou para que nós trilhássemos e, em tudo, obedecer unicamente a Ele, e glorificá-Lo com toda nossas vidas!

Sei que essa é uma briga que estou comprando e que, talvez, algumas das leitoras do blog (talvez até mesmo homens) possam ficar contrariados ao ler os posicionamentos a esse respeito. Mas, acho que isso é mais do que importante - é necessário! Então, escolho colocar minha mão no fogo a fim de pôr mais lenha nessa fogueira!

Hoje vou postar o texto de um dos pastores que é referência pra mim, um dos únicos no Brasil, o mesmo da mensagem em áudio que deixei no post anterior sobre esse tema - Pr. Jeff Fromholz, líder do Ministério Geração Benjamim, e pastor da Igreja 180°, em Volta Redonda/RJ. Desde já, gostaria de ressaltar que o Pr. Jeff é HOMEM, e que sua abordagem é bem diferente da minha, em meu post "Mulheres no Púlpito". No entanto, ele é o ÚNICO líder que vi, até hoje, abordar esse tema, e agradeço muito a Deus por sua vida, e mais ainda por sua coragem em falar sobre isso. Assim, deixo o texto dele com vocês. Que a Graça de Deus esteja conosco.

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*Imagem original do site Geração Benjamim relacionada ao texto


"A DEFORMA Protestante

Bom, muitas coisas na igreja moderna não estão certas e nós não temos nenhuma obrigação de fingir que estão. O que a igreja é hoje, não é o que deve ser. Não era pra ela ser um clube social, mas sim uma comunidade. Ela deve ser um lugar onde as pessoas podem achar aceitação no meio de uma vida difícil. É onde elas são desafiadas de ser mais do que são e no mesmo tempo quem eles são. É um lugar onde eles podem olhar para a pessoa ao seu lado e falar, “Vamos conseguir”. Isto é uma igreja. Não esse monstro, essa empresa eclesial que tem roubado a identidade do nosso Senhor.

Mas como chegamos aqui? Como nós chegamos ao esse ponto de ver a igreja do Senhor tão desviada dos princípios fundamentais que ela nem parece com igreja mais.

Líderes.

A maioria dos problemas volta para os líderes. E sim, eu culpo os líderes. Deus culpou líderes. Jesus culpou líderes. Então, sim, eu culpo líderes. Eu me culpo.

Se a minha família se perde na estrada é a minha culpa, pois eu estou dirigindo o carro. E se a igreja se perde, o culpado é o cara no volante, o líder. Isso é o óbvio não falado, o elefante branco no meio da sala. Os líderes criando falsas doutrinas não é o único problema. Temos também o povo que segue eles. Um povo que não conhece as Escrituras e engole tudo que saí do púlpito.

A verdade é que o povo parou de pensar. Nós paramos de questionar. Nós começamos aceitar tudo que é falado como se fosse à verdade. Se saí do púlpito, então deve ser a verdade.


• “Se eu coloco meu pedido numa jarra de óleo, vou receber o que eu peço?”

• “Se eu falo com fé, vai acontecer?”

• “Deus vai me dar um dente de ouro?”

• “O Espírito Santo vai me fazer rir enquanto eu vivo pecando?”

• “Se eu dou R$10, Deus vai me dar $1.000?”

• “Se eu não dou 10%, Deus vai me amaldiçoar?”

Podemos gastar o dia inteiro aqui citando invenções de homens, mentiras, que saem dos púlpitos. O triste é que o povo paga para ouvir essas invenções sem bases bíblicas e assim a igreja se encontra num buraco bem fundo. Mas, se o povo conhece a verdade e resiste em não seguir uma mentira, a igreja não caí, pois não há perigo num falso mestre que não é seguido por ninguém. Se ninguém der ouvido a eles, nós evitamos o problema. Por isso nós temos que voltar a Palavra. Sola Escriptura.

Nossa verdade tem que ter a sua fonte na Bíblia e não nos púlpitos. Os púlpitos devem refletir o que lemos e vemos na Palavra de Deus. O problema é que nós temos sido negligentes em estudar a Palavra. Nós temos sido negligentes em cultivar um relacionamento verdadeiro com Deus. E hoje nós nos achamos aqui desesperadamente clamando por mudança, precisando mais do que nunca de uma reforma. Mas, o que faremos? Onde começamos?

Reforma começa conosco. Quer mudar a igreja? Mude você. E depois clame por sua liderança, se você não é o líder, pois as reformas sempre vieram por meio de líderes, pastores, professores, pessoas com uma voz e com certa influência. É muito difícil um leigo mudar uma igreja, ou um sistema religioso, especialmente se os líderes não acham nada de errado.

E hoje nós temos uma geração de Saul’s nos liderando; homens fazendo o que o povo quer, vivendo em prol de agradar o povo em vez de agradar a Deus.

1 Samuel 115.24; Eu pequei! - respondeu Saul. - Desobedeci às ordens de Deus, o SENHOR, e às instruções que você deu. Fiquei com medo do povo e fiz o que eles queriam.


• “Vocês querem entretenimento? Bom então. Vamos comprar o melhor equipamento que podemos: som, luzes, multimídia e pagar os músicos”.

• “Querem ser ricos? Bom então. Vamos criar doutrinas que te convença que Deus quer que você seja rico e te ensinar o que fazer para ser rico”.

• “Mulheres, não querem se submeter aos seus maridos ou a liderança masculina da igreja? Bom então. Vamos inventar cargos para vocês, pastoras, bispas, apóstolas”.


Se quisermos uma reforma, nós temos que orar. E talvez a oração hoje deva ser, “muda ou mata” . “Deus mude os líderes de hoje ou mata eles para que Davi, um homem segundo seu coração possa subir”.

Se o problema começou por meio de homens, também creio que Deus possa trazer a solução por meio de homens. Homens cheios do Espírito Santo e sabedoria. Homens que valorizam a Palavra de Deus e usa ela como a única fonte de verdade e autoridade na vida. Temos que orar por aqueles que ocupam os púlpitos, para que Deus aja no meio deles. Se não acontecer nenhuma reforma no púlpito, não terá nenhuma reforma nos bancos. Se não tem vida no púlpito, não terá vida nos bancos.

Queremos Reforma, mas como isso vai acontecer? Por meio de homens. E aqui nós vamos começar. A igreja brasileira é o que é por causa de quem está ocupando os lugares de líder. Tudo começa ali. As mentiras, as fraudes, as doutrinas e ensinos falsos, todos tem a sua fonte num líder. Então vamos analisar primeiro, o que está errado nos púlpitos hoje??? Por que estamos vivendo uma Deforma Protestante em vez de um Reforma?

Eu sei muito bem da briga que eu vou comprar hoje. Tenho pensado e segurado essa onda por um tempo já. Mas, chegou a hora da gente abordar a verdade e seja que for, vamos seguir ela.

A Reforma vem por meio de homens, não de mulheres. E aqui eu vejo um dos maiores erros na igreja moderna. Nós temos jogado a palavra de Deus fora para poder agradar mulheres que querem algo que não pertence a elas. Poder e autoridade. Me perdoe, mas esse mover de pastoras, bispas, apóstolas ou qualquer outro titulo dado a um homem que a mulher usurpou não é Bíblico! É anti-Bíblico. É um erro, uma heresia. E por favor, antes de me mandar os seus e-mails ou comentários sobre tal pastora sua que é uma benção, escute e pense bem, pois é uma heresia que está defendendo. Eu não estou falando que as mulheres não têm a capacidade de ensinar ou não tem idéias boas. Eu estou simplesmente argumentando o lado Bíblico, o lado estabelecido por Deus em relação de quem Deus ordenou para liderar a sua igreja. Então, por favor, seja paciente comigo enquanto eu tento apresentar o meu argumento em favor de uma reforma verdadeira na igreja brasileira.

Vamos primeiro considerar a Bíblia. Em dois lugares achamos uma lista de quem pode ser um pastor/ bispo/ líder na igreja:

1 Timóteo 3.12; Porém o líder deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada, ter somente uma esposa.

Tito 1.6; Um líder deve viver uma vida da qual ninguém possa o acusar de nada. Deve ser fiel a sua esposa

Bom, eu sou gringo e português não é a minha língua natural, mas até eu consigo entender isso. “O líder deve ser um homem” e ele tem que ser ESPOSO, tendo somente uma esposa ou sendo fiel a sua esposa. Meus amigos, é incrível como nós conseguimos pegar algo tão nítido, tão simples e fazer uma ginástica teológica com ele para fazer o que queremos. As próprias qualificações dadas por Paulo a Timóteo e Tito já acabam com qualquer argumento para mulheres no papel de pastor. Ele tem que ser um homem e fiel a sua esposa. Uma mulher não pode ser um homem, nem um marido. Não é tão difícil entender isso. Mas, o que vemos hoje são mais e mais mulheres tomando algo que não pertence a elas. Nisso podemos agradecer o feminismo ou o próprio pecado que faz a mulher não querer se submeter. Mas, de qualquer jeito, é errado.

Se nós começamos na igreja já quebrando os princípios de quem pode liderar, o que esperamos? Se Deus fala para não colocar uma mulher na posição de líder e nós decidimos que sabemos mais do que Ele e quebramos uma ordem direta Dele, o que esperamos? O milagre é que Deus ainda não fulminou todos nós.

E para ser sincero, até hoje eu não conheci nenhuma pastora em todos os lugares que fui que não me deu desculpas por estar ocupando a posição de pastora. Desculpas que eu não pedi, pois não falei nada. A verdade é que cada uma delas sabem que estão erradas; algo acusa dentro delas e por isso eu sempre ouço, “Estou orando para Deus levantar um homem para liderar”. Como se isso fosse uma desculpa para continuar no erro. “Estou orando para Deus me dar um marido para que eu possa parar de transar com meu namorado”. Não faz muito sentido. E ainda que não me dessem desculpas, se ela tem uma Bíblia e o Espírito Santo na vida dela, ela sabe. Deus não está confuso e a sua Palavra não contraria a Ele mesmo.

O líder deve ser um homem e fiel a sua esposa.

Outra coisa: a palavra “pastor” é masculina. “Pastora” é uma invenção moderna que não existe na bíblia. Pode procurar o tanto que quiser, mas não vai achar a palavra “pastora” em nenhum lugar na Bíblia ou uma mulher exercendo a autoridade de pastor, nem bispo, nem apóstolo. E você não vai achar na Bíblia nenhuma esposa de pastor ganhando um titulo por estar casado com ele. Não existe o titulo de pastora. É ridículo como todo mundo procura títulos hoje. Mas sendo casada com um pastor não faz a mulher pastora assim como uma mulher casada com um professor não recebe o título de professora. Mas no meio de toda essa bagunça, deixe me enfatizar algo, a pergunta não é se uma mulher tem o valor igual ao do homem ou se pode ministrar efetivamente. A pergunta continua sendo, “Para a mulher é permitida exercer a função de pastor?” É bíblico?

Nisso temos três coisas para observar:

• Não sabemos de nenhuma pastora na época do Novo Testamento.

• Nenhuma das instruções em relação da ordem na igreja inclui instruções para pastoras.

• Uns dos textos falando de ordem na igreja proíbem mulheres de ocupar aquele lugar.

“Eu não permito que as mulheres ensinem aos homens ou tenham autoridade sobre eles.” (1 Timóteo 2.12).

Paulo não tem uma expectativa que uma mulher não pode ou nem vai ensinar.

Tito 2.3-5; Igualmente, ensine as mulheres mais velhas, a viverem de maneira que honre a Deus. Elas não devem ficar falando mal dos outros, nem serem escravas da bebida, mas ensinem o que é bom, para que as mulheres mais jovens amem seus maridos e seus filhos, e sejam equilibradas, puras, boas donas de casa, fazendo o bem, e sendo submissas aos seus maridos

2 Timóteo 1.5, 3.14-15; Me lembro da sua fé sincera, a mesma fé que esteve primeiramente em sua avó Lóide e em sua mãe Eunice e tenho certeza que a mesma fé também continua em você.... Mas continue firme no que aprendeu e foi convencido que é verdade, conhecendo quem o ensinou. Você tem sido ensinado nas santas Escrituras desde que era uma criança, e elas podem fazer você sábio para receber a salvação por meio da fé em Cristo Jesus.

O que ele fala de de maneira bem clara e fácil de entender é que a mulher não pode ensinar ou ter autoridade sobre homens. Assim, não pode ter ou trabalhar na posição de pastor, pois isso as colocaria em autoridade sobre homens. De novo, é muito difícil confundir essas palavras. Sim, eu sei, já ouvi, era cultural. Ou assim as pessoas tentam me convencer de por que podemos quebrar uma ordem tão claramente escrita na palavra de Deus. Mas, vamos nessa, vamos matar o gigante de meio metro, jogando uma pedrinha dizendo, “Não é ou era cultural”.

Paulo fala em 1 Timóteo 2.12, “Eu não permito que as mulheres ensinem aos homens ou tenham autoridade sobre eles.” Mas, por quê? Por que era da cultura deles, por que as mulheres gritavam durante os cultos interrompendo, ou talvez por que as mulheres não tinham ido para o seminário? Nenhuma dessas razões tem base na Bíblia. São invenções de homens e mulheres querendo abrir uma porta que Deus mesmo fechou. Onde que a Bíblia fala de cultura em relação de uma mulher liderando na igreja? Onde fala dessa história delas interrompendo as reuniões? Onde fala que era porque elas não eram educadas, pois Paulo não fala nada de estudos e isso teria desqualificado a maioria dos discípulos de Jesus, pois naquela época não tinham nenhum treinamento especial para quem seria líder.

Mas, por que então? Por que as mulheres não podem ser pastor? E Paulo nos responde no próximo versículo.

1 Timóteo 2.13; Pois Deus fez Adão primeiro, e depois ele fez Eva.

Paulo não fala nada de cultura, mas ele cita a ordem da criação; “Pois Deus fez Adão primeiro, e depois ele fez Eva.” Você entendeu? Quem é o líder na igreja é uma questão de ordem, hierarquia, determinado por Deus desde a criação. Deus criou o homem para liderar e a mulher para seguir e ajudar. E assim Paulo continua dando mais razões não culturais.

1 Timóteo 2.14; E não foi Adão que foi enganado pela serpente. A mulher foi enganada e pecado foi o resultado.

Adão foi criado primeiro dando ele primazia na criação, autoridade para reinar e liderar e, ainda mais, não foi ele que foi enganado pela serpente resultando em pecado. Meu amigo, isso não tem nada a ver com cultura, ou ensino, é algo histórico. Algo que desde o princípio, desde a criação existe. O homem é o líder não a mulher. E Deus fez questão quando estava formando a sua igreja primitiva de proibir uma mulher tomar o lugar do homem. “Eu não permito que as mulheres ensinem aos homens ou tenham autoridade sobre eles”.

Isso deve parecer muito louco a uma igreja desviada, mas a palavra não muda e na verdade isso não deve ser algo a discutir. O que eu não entendo é a necessidade de mulheres querendo ser homens ou ocupar o lugar dos homens. Isso começa no lugar do emprego e invade a hierarquia da igreja. As mulheres querem mandar no mundo hoje. Isso é a simples verdade. Mas Deus não as criou para serem as donas da bola, mas companheiras, parceiras dos donos. E, de novo, Paulo tem algo a dizer em vez de deixar o papel da mulher em branco.

1 Timóteo 2.15; Mas as mulheres ao invés de se preocupar com o ensino, devem preocupar com o papel dado por Deus de ser mãe, e se continuarem vivendo em fé, amor, santidade, e sendo modestas, serão salvas.

Na verdade eu acho tudo isso muito triste hoje. As mulheres não querem mais ser mulheres, mas homens, e em vez de mães, patroas. É triste mesmo e quem sofre são as famílias ausentes de pais trabalhando e mulheres trabalhando. Não estou falando que não existem exceções, mas não se devem tornar essas exceções em regras. Na questão de pastora, é um princípio quebrado e não uma questão de exceção. A mulher que toma algo por ela que Deus proíbe não é uma exceção, mas um erro, uma desobediência, e quem sofre é a igreja.

Eu vejo que realmente o papel da mulher hoje na igreja e na família é algo muito desprezado. Ninguém olha com bons olhos para a esposa do pastor servindo em silêncio ou a mãe que opta por viver sem alguns confortos na vida para poder ficar em casa e criar seus filhos. Infelizmente isto é algo banalizado até na própria igreja. É errado de como nós não honramos as mães, as donas de casa. Eu fico triste em pensar como a sociedade sorri delas; eu choro em pensar como a igreja despreza elas. Mas elas estão certas ainda estando na minoria.

Deus criou a mulher perfeitamente para fazer o seu papel de esposa e mãe; de dar suporte, mas de liderar não cabe ao chamado dela. E isso nos leva a perguntar: “E se uma mulher se sente chamada?” Creio mesmo que tem mulheres que sintam chamados a serem pastoras e bispas e apóstolas. E baseado no que eu tenho ouvido sendo pregado nos púlpitos, eu nem duvido que muitas mulheres são mais capazes de ensinar e pregar melhor do que os próprios homens. Mas, essa não é questão. A questão é, “É Bíblico?” E a resposta é NÃO; fim da história. E se uma mulher sente chamada, não é Deus chamando, pois a vocação de pastor é tanto espiritual como Bíblica. O mesmo Espírito que chama também escreveu a Bíblia. E não tem como o Espírito chamar alguém para fazer o que a Bíblia proíbe. O Espírito nunca se contradiz.

Eu entendo bem que essa posição não é muito popular hoje em dia, mas é Bíblico e isso é a única coisa que eu quero saber. E enquanto nós brigamos por direitos que não existem na Bíblia e defendemos práticas anti-Bíblicas encontradas nas nossas igrejas, o fim não pode ser benção. Não tem como semear erro e pensar que vai dar em algo de valor. Não vai.

Se a igreja tem esperança de não ser totalmente abandonada pelo Espírito de Deus que se ofende a cada dia com as estruturas anti-Bíblicas, temos que voltar aos seus princípios e começar na liderança e isso vai incluir tirar aquelas em lugares que não devem estar.

Me fala, o que é pior, ofender pessoas que estão em lugares errados ou ofender Deus que fala que estão em lugares errados deixando elas lá?

Jeff "