“Por que buscais entre os mortos
ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.” (Lucas 24.5b-6a)
Ressuscitou! Jesus Cristo vive!
Aleluia!
Para renovar, fortalecer,
conceder-nos fé. E, por isso, Ele ressuscita em secreto, sem ninguém ver. E
revela-se primeiro aos improváveis, aos de menor posição – às mulheres (v. 5-8).
Porque essa notícia era para ser recebida pela fé. Não pelo que os olhos diziam
ou podiam confirmar. Não pelo raciocínio. Não pelos cálculos da inteligência
humana. Mas pela fé. Porque toda a caminhada dali em diante seria pela fé. E
Sua ressurreição precisava nos ensinar isso, e conceder, renovar, fortalecer
nossa fé.
Para nos lembrar do valor da
intimidade e do relacionamento. E, por isso, foi no caminhar ao lado, no ouvido
atento, no compartilhar das dores e, principalmente, no partir do pão que Ele
se revelou pela segunda vez, aos discípulos entristecidos no caminho de Emaús
(v.13-32). Para nos lembrar que Sua ressurreição é para o dia-a-dia, para todos
os nossos dias e, em especial, para os dias cansados e entristecidos; que Sua
ressurreição era o cumprimento da promessa de que Ele permaneceria ao nosso
lado todos os dias, até a consumação dos séculos – e que Ele continua a se
importar com nossas dores e a querer participar de todos os nossos momentos, e
a partir o pão conosco, o pão da Palavra e o pão para o corpo. Ele ressuscitou
para andar com a gente – e é no relacionamento, no coração ardendo, e nos
momentos mais singelos de intimidade que O reconheceremos, e que nossa fé e
nossa vida se renovarão.
Para renovar nossas esperanças de
salvação e vida eterna. E, por isso, Ele faz questão de mostrar aos Seus
discípulos que Sua ressurreição foi não apenas em espírito, mas também em carne
– possível de ver, de apalpar, de verificar. Porque essa é a promessa de
ressurreição que nos foi feita. Porque, provavelmente, se os discípulos não O
pudessem tocar e sentir, com seus próprios sentidos, eles pensariam que esta
ressurreição era apenas para os seres celestiais, os “espíritos elevados” ou
esse tipo de coisa que costumamos pensar quando vemos o sobrenatural de Deus
acontecendo na vida de alguém. Mas Jesus lhes concede uma prova, sinal vivo e
verificável, para aumentar-lhes a fé e renovar as esperanças da vida vindoura.
Uma vida na qual não teremos apenas nossos espíritos, mas nossos próprios
corpos ressuscitados e glorificados – como eles foram criados para ser, à
semelhança do Messias. Sua ressurreição é também nossa promessa viva e real de
nova vida.
Para revelar nossa missão aqui
nesta terra: “e que em seu nome se
pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando
de Jerusalém.” (v. 47). Uma vez tendo recebido fé, companhia, esperança e
vida real para nossa caminhada, também revelar ao mundo inteiro o caminho para
todas essas promessas. Apontar-lhes a porta. Ser porta-vozes das Boas Novas de
Deus para a humanidade. Permitir que TODAS AS NAÇÕES recebam estas boas
notícias que trazem vida eterna, e ajudar-lhes a alcançar as promessas que, por
graça alcançamos, por meio do arrependimento e remissão dos pecados, no Messias
enviado, Jesus Nazareno. E não em nossas próprias forças, mas na promessa dada
pelo Pai ai Filho, de revestir-nos com o poder vindo do alto.
Para nossa alegria e nossa união.
Porque, ao encher o coração de Seus discípulos de júbilo (v. 52) e ao mantê-los
sempre unidos, no templo, louvando Seu Nome, Deus seria glorificado neste
mundo. Pois, quando o mundo vê discípulos fiéis, regozijantes e unidos em
louvor, mesmo após a morte do seu Mestre, o mundo começará a perguntar o motivo
da nossa fé – e a também refletir sobre a verdade da Sua ressurreição. Porque é
na Sua ressurreição – e no retorno de nosso Mestre ao Pai – que passaram a
residir nosso júbilo, nossa paz, nossa esperança, nosso elo. Somos UM nEle. Ele
nos une. Ele nos mantem juntos. E, quando assim permanecemos, em amor e regozijo,
o mundo O conhecerá. O mundo O verá em nós. Passamos a ser Seu Santuário. Sua
Casa. Seu Templo móvel, que pode alcançar o mundo inteiro. É assim que O
glorificamos.
E, por todas essas coisas, nosso
Redentor Ressuscitou! Ele vive! Aleluia! Nossa maior glória! Nossa maior
felicidade! Nossa fonte de alegria e esperança! Nosso Salvador Vive e Reina! E
nada mais poderá detê-lo ou superá-Lo! Nem mesmo a própria morte O deteve. Está
consumado. Está concluído! E nós recebemos o PRIVILÉGIO, a INSONDÁVEL GRAÇA de
ser participantes disto! Aleluia! Nosso Senhor Vive! Isso é Páscoa! Nossa
Passagem: da morte para a vida. A Eterna Vida! Ele vive! Aleluia! Vem, Senhor
Jesus!
Um comentário:
E chegamos ao fim de mais uma Quaresma! Cresçamos na Esperança!
"E vale a pena amar o Senhor. Vós haveis experimentado, como eu, que a pessoa enamorada se entrega confiante, com uma sintonia maravilhosa, em que os corações batem num mesmo querer. E que será o amor de Deus? Não sabeis que Cristo morreu por cada um de nós? Sim, por este nosso coração pobre, pequeno, se consumou o sacrifício redentor de Jesus"
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